Nesta terça-feira (01), o Hospital Dom Malan faz um alerta importante sobre os prejuízos à saúde causados pelo cigarro, sobretudo em um momento muito especial da mulher: o da gestação.
O tabagismo na gravidez pode levar a: hemorragias, aborto espontâneo, hipoglicemia, aumento do colesterol, dores de cabeça, trombose, embolia pulmonar e desnutrição. Isso sem falar dos riscos ao feto, que estão relacionados à prematuridade, imaturidade dos pulmões, baixo peso, mutações genéticas, risco de depressão, autismo e morte súbita.
Vale lembrar que os danos do fumo passivo são tão prejudiciais quanto do ativo durante a gestação e que não existe uma quantidade segura para o uso de cigarros em nenhuma situação. "O recomendado é que a futura mamãe pare de fumar. Para isso, ela pode buscar orientação e acompanhamento antes do início da gravidez. Se não for possível, durante o pré-natal", orienta a diretora de atenção à saúde do HDM, Tatiana Cerqueira.
No pós-parto o fumo também deve ser evitado, pois durante o aleitamento materno, a criança recebe nicotina através do leite, podendo ocorrer intoxicação (agitação, vômitos, diarréia e taquicardia). O ideal é que a mulher não volte mais a fumar, pelo seu próprio bem e do bebê.
Sem falar que o fumante, caso leve as mãos não higienizadas à boca para fumar, pode contrair o novo coronavírus. Tabagistas têm seu sistema respiratório prejudicado pelo fumo, e, portanto, se infectados pela doença, podem ter sua saúde ainda mais ameaçada. "Mais um motivo para as gestantes e puérperas ficarem bem longe do cigarro", finaliza a médica.
Ascom HDM/IMIP
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