Antônio Aristoteles Feitosa. Aqueles que já o escutaram participando de programas de rádio ou desfruta de horas de conversa logo percerbe a ótima memória e o chama “enciclopédia ambulante” – ele se destacava, ainda, pela discrição e pela solidariedade.
O apelido "enciclopédia ambulante" deu ao ex-auxiliar de topografia, o título de Cidadania de Petrolina. Ele faz questão de citar. "Recebi o diploma de cidadania petrolinense no dia 19 de novembro de 2008".
Mas para chegar a esta data, Antônio Aristoteles, nascido em Jaicós, Piauí, no dia 05 de junho de 1934, portanto, 87 anos, um dia resolveu sair da cidade de origem. "Sai de Picos com o objetivo de conceder os estudos aos minhas filhas e filhos, oito no total e hoje graças a Deus todos são formados. Tenho filha advogada, filho biologo, também formados em enfermagem, história. Avalio que meu objetivo sonho foi realizado. Filhos com formatura superior e servindo ao desenvolvimento com ética e respeito ao Brasil", conta Seu Aristoteles.
Ao explicar toda a história do período republicano brasileira e também histórias que vão do nascimento de Luiz Gonzaga e fatos que marcaram os momentos de Petrolina, ele sem esforço da memória conta: "Trabalhei na construção de Brasília, fui candango. A barragem de Paaranoá tem pingos do meu suor ao trabalhar lá. Vi o ex-presidente Juscelino tomando café nas barracas com vários trabalhadores".
Comerciante em Petrolina, Antonio Aristoteles ao ser perguntado sobre este período da pandemia da Covid-19 dessa vez resume: "É bíblico tudo passa. O tempo e a lembrança ficam. Lembrança e saudade são luzez que nunca se apagam", finalizou.
Redação redeGN Fotos Ney Vital
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