Aos 92 anos de idade faleceu na tarde deste domingo (16) em Juazeiro o empresário João Caffé Netto, pai de Herbert Caffé, que foi proprietário do Armazém Café e durante muito tempo dirigiu o Sebrae da cidade.
Segundo informações de Herbet Caffé, “Cafezinho” como era conhecido carinhosamente pela sociedade local passou mal depois do almoço e foi atendido por um médico da família ao sofrer uma parada cardiorrespiratório.
Mesmo com toda assistência, Cafezinho não resistiu e faleceu na tarde deste domingo.
Familiares ainda não informaram o horário do sepultamento nesta segunda-feira (17). Por conta da pandemia do novo coronavírus não são permitidos velório e nem grandes acompanhamentos no sepultamento.
Aos familiares e amigos os votos de pesar de toda equipe da Rede GN.
JOÃO CAFFÉ NETTO
* 02.12.1928
+ 16.05.2021
Baiano de Remanso, migrou para o Rio de Janeiro aos 17 anos e permaneceu até meados da década de 50 quando, movido pela paixão por uma juazeirense, mudou a sua Alfaiataria Modello na Rua Barata Ribeiro em Copacabana para a Rua Conselheiro Saraiva em Juazeiro.
Casou-se em 1960 com Edelzita Morais e teve dois filhos; Herbert Café e Leyla Maria Café (falecida), 4 netos e 2 bisnetos.
Desde o início da sua vida empresarial foi um inovador e introduziu no comércio local a primeira loja de roupas industrializadas e foi responsável por iniciar outros lojistas emprestando o seu conhecimento junto aos fornecedores do principal mercado fornecedor, o eixo Rio-SP.
No final da década de 60 implantou uma pequena indústria de embalagens manufaturadas e por muitos anos abasteceu o mercado de muitas cidades nordestinas.
O seu espírito empreendedor nunca foi impeditivo para seu forte engajamento na vida social da cidade. Contribuiu com a Soc. Apolo e o Country Clube, foi fundador da CDL, presidente e vice-governador do Lions L2 e venerável por 7 vezes da Loja Maçônica Segredo Força e União além de ser por 2 vezes Grão Mestre do Grande Oriente da Bahia.
Como presidente do Lions idealizou a CASA DO MENOR e como presidente da Fundação PRÓMENOR iniciou a sua construção. Carregou com outros juazeirenses ilustres a exemplo de Pedro Raimundo Rêgo o sonho de recriar a extinta FACULDADE DE FILOSOFIA e na década de 80 recebeu do governador João Durval a incumbência de coordenar o grupo de trabalho que materializou a referida faculdade que depois foi incorporada a UNEB.
No segundo governo de ACM e no governo João Durval foi Diretor Regional do CERIN, a representação da Casa Civil do governo em todos os municípios do sub-médio sanfranciscano.
Nesses quase 70 anos como juazeirense sempre emprestou seu nome a todas as causas de interesse do desenvolvimento local e deixa um legado de exemplos e ensinamentos.
Da redação
1 comentário
17 de May / 2021 às 06h36
Uma referência moral para nós mais jovens. Seu Café, demonstrava seu amor por Juazeiro, praticando. Que Deus conceda forças a família enlutada.