Com a ameaça de falta insumos para a produção da vacina Coronavac, os governadores brasileiros fizeram um pedido de audiência com o embaixador da China, Yang Wanming, por teleconferência.
O intuito do Fórum Nacional dos Governadores é tentar manter o fornecimento de insumos para a produção de vacinas contra a Covid-19, além de solicitar o adiantamento da entrega de doses prontas.
O governador do Piauí e presidente do Consorcio Nordeste, Wellington Dias (PT), afirmou que o intuito do encontro é fazer um apelo pela entrega de insumos para vacina e antecipação de um lote de 30 milhões de doses previstas para setembro.
“Estamos afirmando o nosso respeito ao povo da China, ao respeito pelo trabalho e a gratidão mesmo pelo fornecimento de vacinas ao Brasil, e ainda, colocando a importância de manter o cronograma de entrega de IFA para produção de doses de vacinas pelo instituto Butantan. Da mesma forma, estamos pedindo, reforçando pedido que já fizemos ali em março para que aqueles 30 milhões de doses que estavam previstos para setembro possam ser antecipadas ainda para este semestre dado a gravidade da situação da pandemia no Brasil.Também, a transferência tecnológica para o Butantan exatamente por confiar acreditar na vacina Coronavac”, disse.
Na última quinta-feira (7), o Instituto Butantan informou que pode atrasar entregas da CoronaVac, vacina ao Ministério da Saúde. O motivo seria a falta do IFA (insumo farmacêutico ativo) importado do país. O diretor do Instituto Butantan Dimas Covas criticou que a postura do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) impacta na chegada do Insumo vindo da China. Um dia antes, Bolsonaro insinuou que a China pode ter criado o vírus da Covid-19 como parte de um plano de uma “guerra química”. Os próprios governadores rebateram as falas de Bolsonaro tentando amenizar o mal-estar com o país.
Ascom
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