A Ronda Maria da Penha registrou uma redução de 30% no número de medidas protetivas nos meses de janeiro e fevereiro deste ano em comparação com o mesmo período de 2020. Um dos motivos apontado pelo grupo é a dificuldade das mulheres de fazerem denúncias durante a pandemia da Covid-19.
Mais de 180 mulheres foram mortas na Bahia em 2020: 'É preciso entendimento social para mudar esses dados', diz pesquisadora Segundo a Ronda Maria da Penha, em seis anos de serviço, cerca 1.500 mulheres já foram acompanhadas.
"A gente traz esses dados uma vez que a gente lembra que Ronda Maria da da Penha acompanha as mulheres que têm essas medidas protetivas deferidas. ,Então no comparativo que a gente fez, em comparação a janeiro e fevereiro do ano passado, que foi um ano que a gente ainda não estava oficialmente em pandemia e o ano de 2021, nós tivemos essa pequena redução, mas para a gente é um pouco significativa na medida que a gente entende que os órgãos estão em funcionamento", disse a major da Polícia Militar, Tereza Raquel.
"A rede Maria da Penha integra uma rede de de atendimento no combate à violência contra mulher e nós estamos atuando sempre e ininterruptamente desde o início da pandemia. Nós seguimos com nossas visitas assistidas, obviamente que cumprindo todos os protocolos sanitários e obrigatórios", concluiu.
G1 Bahia
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