O presidente da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (ABRAFRUTAS), Guilherme Coelho, esteve em Brasília nesta última semana e entre diversas reuniões reforçou com representantes do governo a abertura de mercado para as frutas brasileiras e ampliação de outras culturas.
No final de 2019, após 8 anos de tratativas foi aberto oficialmente o mercado Chinês para o melão brasileiro, mas devido a pandemia somente no final de 2020 que começaram as exportações para o país asiático.
O diretor internacional da Abrafrutas, Luiz Roberto Barcelos, afirma que se o Brasil conquistar apenas 1% deste mercado, os números de exportações irão dobrar e essas são as expectativas para os próximos anos.
O melão brasileiro foi a primeira fruta fresca a ser exportada para a China, porém o próprio país manifestou interesse por outras frutas como uva, limão e abacate que já se encontram em fase de negociações.
Nesses três últimos dias, Guilherme Coelho esteve reunido com representantes do Mapa solicitando avanço nas negociações para as exportações das frutas solicitadas. O último encontro com essa finalidade foi realizado hoje (12) pela manhã com a Ministra da Agricultura, Tereza Cristina e o secretário de Comércio e Relações Internacionais do MAPA, embaixador Orlando Leite Ribeiro.
O processo de abertura de mercado passa por diversos ritos até a aprovação e estes são necessários da parceria entre setor privado e governo.
Ainda, na ocasião do encontro, Guilherme Coelho agradeceu o empenho da ministra e equipe pela recente abertura do mercado colombiano para a maça brasileira. Vale lembrar que nos últimos dois anos já foram abertos também o mercado argentino para abacate e Coréia do Sul para as mangas.
Além desta pauta, Coelho alertou a ministra a recorrente falta de fiscais nos portos e aeroportos por onde são escoadas as frutas do Brasil, a exemplo do que acontece neste momento em Itajaí e Navegantes, em Santa Catarina, nos embarques de maça prejudicando as exportações das frutas. O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura (Mapa), José Guilherme Tollstadius afirmou já haver remoções sendo realizadas para suprir esse déficit.
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