Dos 19 estados com projetos cadastrados nos leilões A-3/2021 e A-4/2021 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), previstos para serem realizados no dia 25 de junho, a Bahia foi destaque tanto no número de projetos (597), quanto na capacidade instalada de 20,7 gigawatts (GW).
As fontes eólica e solar foram as responsáveis pelos números baianos. O estado cadastrou duas vezes mais que o Rio Grande do Norte, o segundo no ranking.
"Os números demostram que mesmo possuindo a liderança nacional da produção de energia através das fontes eólica e solar, a Bahia ainda apresenta forte capacidade de expansão na sua matriz elétrica. Além dos leilões, alguns empreendimentos são negociados no mercado livre. Esse fator torna o mercado baiano ainda mais competitivo no setor renovável de acordo com suas potencialidades, excelentes ventos e alta irradiação solar", afirma o vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico (SDE).
De acordo com dados da SDE, nos três últimos leilões A-4 realizados no país, a Bahia foi responsável por 34% da potência cadastrada, 30% da potência habilitada e 42% do potencial comercializado da fonte eólica. Já no setor solar fotovoltaico, o estado também é líder com 25% do cadastramento de empreendimentos nos últimos três leilões A-4 realizados, porém, apresenta maior comercialização de projetos no mercado livre de energia.
Terão participação no leilão as fontes hidrelétrica (menores que 50MW), eólica, solar fotovoltaica e térmica a biomassa. Foram cadastrados 3.288 projetos no A-3 e A-4, totalizando 119,5 GW de potência, sendo que 1.447 deste total (52,6 GW) são projetos cadastrados nos dois leilões. O início do suprimento dos empreendimentos arrematados no leilão A-3 de 2021 será em 1º de janeiro de 2024. Para o leilão a-4 de 2021 o início do suprimento será em 2025. As fontes eólicas e solar fotovoltaica foram as que apresentaram as maiores ofertas de projetos cadastrados e de capacidade instalada (MW).
Ascom/SDE Foto eólica: Manu Dias/GOVBA
0 comentários