O ministro Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, negou nesta quarta-feira (20) que o impasse nas negociações para embarque das vacinas produzidas na Índia tenham atrasado em função de problemas entre autoridades dos dois paises.
O Brasil enfrenta dificuldades para liberar uma carga de 2 milhões de doses da vacina de Oxford, produzida pelo governo da Índia em parceria com o instituto indiano Serum. Um avião da Azul, que iria buscar as vacinas, chegou a ser adesivado para marcar o ato mas o embarque não se concretizou, deixando o governo em uma saia justa e apenas com a vacina CoronaVac, prouzida pela China, numa parceria com o Governo de São Paulo, através do Butatan.
Se já não fosse ruim, ficou ainda pior quando outro entrave barrou o envio, por parte de laboratórios chineses, dos ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para a produção de vacinas em solo brasileiro.
O atraso afetou a produção de vacinas no Butatan e na Fiocruz.
"Não verificamos nenhum percalço neste sentido. Nossa análise, coincidente com o mencionado pelas pessoas que me precederam aqui, é de que realmente há uma demanda muito grande por esses insumos, evidentemente, neste momento no mundo", declarou Araújo, sem dar prazos para chegada das vacinas e dos insumos ao Brasil.
Da redação redeGN
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