O projeto de lei de Emergência Cultural, batizada de Lei Aldir Blanc, em homenagem compositor e cronista morto por covid-19 em 4 de maio, foi criada para socorrer trabalhadores do setor durante a pandemia de coronavírus.
“A suspensão de shows, fechamento de museus, galerias, cinemas, teatros, cancelamento de feiras, colocaram os artistas em uma posição de vulnerabilidade muito grande".
Este e outros temas foram tratados na primeira roda de conversa de 2021, uma live promovida pela TV Raízes da Cultura, um projeto de comunicação alternativa do Instituto Cultural Raízes.
Com o título A Lei Aldi Blanc no Município do Exu,Pernambuco, o encontro foi exibido na terça-feira, 12 e teve a mediação do diretor presidente do Instituto Cultural Raízes, Francisco Libânio e o debatedores Valdi Jr, músico, cantor e compositor, Wiharley Januário mais conhecido no universo da cultura como "Lala Dance Januário", criador do EDACRA- Encontro de Dança, Artes e Cultura da Região do Araripe e Rodrigo Honorato, operador da Lei Aldi Blanc e ex-secretário de Cultura e Turismo de Exu.
Uma das propostas lançadas como promoção de olhar o futuro foi a criação de um Fórum de Cultura do Araripe, para promover a união da rede de comunicação na região e reivindicação para o retorno do Ministério da Cultura.
Francisco Libânio Ponderou que a crise do financiamento no setor cultural já se arrasta desde 2016.
HISTÓRIA: O Projeto TV Raízes da Cultura, busca a implementação de um sistema de comunicação alternativo que propague elementos e situações positivas de Floresta e do sertão pernambucano, do nordeste e do Brasil, dando ênfase as origens culturais e sociais, fundamentais para o processo de formação da sociedade e imprescindível para a construção da cidadania plena e ativa.
Também serão produzidos conteúdos voltados a informação em âmbito nacional e internacional, trazendo notícias com credibilidade e fontes confiáveis.
A Pesquisa Percepção dos Impactos da Covid-19 nos Setores Culturais e Criativos do Brasil,revelam que os setores da cultura e da economia criativa foram os mais afetados pela pandemia do novo coronavírus, “porque tendem a voltar à atividade só no fim da crise”.
A Pesquisa Percepção dos Impactos da Covid-19 nos Setores Culturais e Criativos do Brasil,revelam que os setores da cultura e da economia criativa foram os mais afetados pela pandemia do novo coronavírus, “porque tendem a voltar à atividade só no fim da crise”.
A análise foi feita pelo sociólogo Rodrigo Amaral, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP) e um dos idealizadores do estudo.
Como em todos os setores da economia, o impacto da pandemia sobre a cultura e a economia criativa é muito forte, afirmou.
Os dois setores movimentam R$ 171,5 bilhões por ano, o equivalente a 2,61% de toda a riqueza nacional, empregando 837,2 mil profissionais. Antes da pandemia, esses segmentos culturais e criativos tinham previsão de gerar R$ 43,7 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) até 2021. O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país.
O levantamento foi concebido a partir do esforço conjunto de pesquisadores, gestores públicos, universidades e instituições culturais, interessados em registrar a visão de indivíduos e coletivos sobre os impactos da covid-19 nas suas áreas de atuação, nas cadeias de produção e distribuição.
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) foi a relatora do Projeto da Lei Emergencial da Cultura Aldir Blanc. A lei determina o repasse de R$ 3 bilhões para o setor cultural e foi sancionada integralmente para repassse dos recursos a estados e municípios.
Redação redeGN
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