Ano novo e velhas agressões, problemas que afligem o Rio São Francisco. Nesta segunda-feira (4), a reportagem da RedeGN, flagrou mais uma vez cenas de poluição nas margens do Rio São Francisco, no bairro Angari, local que deveria ser um dos pontos de visitação e exemplo de educação ambiental.
A poluição fotografada é o resto das "aglomerações" realizada na orla do Angary e do "uso das margens do Rio São Francisco para o lazer".
Em novembro de 2020 mostramos que se assiste nas proximidades da estátua do Nego D'agua um crime, a poluição que agride e mata. São garrafas plásticas, embalagens plásticas, vidros, metais, tecidos, materiais de pesca, madeira manufaturada, borrachas, isopor, espumas e papel, entre outras formas de poluição.
Hoje, dia 4 de janeiro de 2021, a cena se repete.
Dezenas de pesquisadores alertam que grandiosidade do rio São Francisco sempre despertou no ribeirinho a errônea ideia de que suas águas seriam capazes de absorver tudo o que é descartado em suas águas. Atualmente, o despejo inadequado do resíduo sólido é um dos grandes problemas e mata o Velho Chico.
Falta educação, solidariedade, respeito para os frequentadores do local: o lixo deve ser recolhido.
Ano passado Técnicos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) estiveram em Petrolina e em Juazeiro, para medir a quantidade de água do rio São Francisco, neste trecho. O trabalho foi feito a serviço da Agência Nacional de Águas (ANA). Os resultados mostram que o Velho Chico perdeu muita água ao longo dos últimos 30 anos. Situação que preocupa quem depende do rio.
O Rio São Francisco é um dos maiores da América do Sul. É um manancial que passa por cinco estados e 521 municípios brasileiros, com nascente no centro-oeste de Minas Gerais. O percurso segue pelos estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, onde desagua no Oceano Atlântico.
O Velho Chico possui área de aproximadamente mais de 2,8 mil quilômetros de extensão. Ao longo dos anos, o rio tem sido vítima da degradação ambiental do homem como desmatamento, assoreamento, poluição e construção de usinas hidrelétricas.
Redação redeGN Fotos Ney Vital
1 comentário
04 de Jan / 2021 às 13h57
Parece que os próprios moradores ocupando area irregular não é o único problema