Nesta segunda-feira (21),às 07:02 foi iniciado oficialmente o Solstício de Verão do hemisfério sul. Os solstícios, assim como os equinócios, representam as mudanças na declinação solar (posição aparente do sol).
Durante os equinócios os raios solares incidem perpendicularmente sobre a região equatorial do planeta Terra, enquanto nos solstícios a incidência é perpendicular sobre os trópicos de Câncer [hemisfério norte] e Capricórnio [hemisfério sul].
No site do Laboratório de Meteorologia da Univasf conta que a expectativa é que durante o verão de 2020-2021 o fenômeno La Ninã seja moderado, ou seja, que esteja próximo da neutralidade. Deste modo, a atual configuração de La Niña somada ao posicionamento mais ao norte da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) vem a desfavorecer a formação de nuvens convectivas sobre o semiárido nordestino.
"Portanto, espera-se que as chuvas de verão do semiárido nordestino sejam de menor intensidade, com uma probabilidade de 40% de ocorrência de baixa pluviosidade entre os meses de Janeiro e Abril". Segundo a meteorologia esta é a estação mais chuvosa no Brasil, mas em 2021 a climatologia indica que as chuvas podem ficar em nível normal ou ligeiramente abaixo da média, o que aumenta o calor ainda mais.
O meteorologista Giuliano Carlos do Nascimento explica que, este ano, deve fazer mais calor do que nos anos anteriores. Na capital baiana, Salvador a sensação de calor pode chegar a 37ºC. Já no interior do estado, o calor fica ainda maior, com temperaturas alcançando 40ºC.
"Tem uma tendência que essas temperaturas sejam elevadas por conta do La Niña, que é um aquecimento da água do pacífico. Isso faz com que as temperaturas fiquem bem elevadas, principalmente aqui no nordeste", disse Giuliano.
Redação redeGN Fotos Ney Vital
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