A 23ª edição do Festival Edésio Santos da Canção (realização da Prefeitura Municipal de Juazeiro, através da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes) começou na noite desta quinta-feira, 10, e já está fazendo sucesso.
Por causa da pandemia do novo coronavirus, o Festival está sendo feito em formato de live, transmitido pelas páginas do YouTube e Facebook da Prefeitura e teve mais de mil visualizações, até o final da noite, nas duas plataformas virtuais. Esse ano o FESC é realizado com recursos da Lei Aldir Blanc.
O FESC mudou o formato de apresentação, mas permanece com 24 canções finalistas. Dessas, 12 foram apresentadas na quinta e outras 12 serão apresentadas na sexta, 11. A premiação é de R$10.500 para o primeiro lugar, R$8.500 o segundo e R$6.500 o terceiro lugar. Melhor Intérprete leva R$3.500 e o prêmio do Júri Popular é de E$2.500. “A votação do júri popular é feito através do QR Code, que é um código de barras 2D que pode ser escaneado pelo aparelho celular. A pessoa posiciona a câmera digital, de maneira que o código seja escaneado e em instantes será direcionado para o link de votação. Pode votar mais de uma vez e enquanto o festival estiver acontecendo. Encerrou o dia de festival, encerra-se a votação”, explica o secretário de Cultura, Alan Cléber Vieira.
Estreando no FESC, o cantor Rodrigo Leal interpreta a canção Onde Tudo Começa, de Keréto, e demonstrava encantamento. “Parece que estou sonhando, as coisas acontecem tão rápido. Um dia desses era só o ensaio e agora acabei de me apresentar e foi uma sensação maravilhosa. Eu estava entre tanta gente boa, músicos excelentes, uma produção incrível. Sempre acompanhei o festival, desde menino, então é um sonho realizado. Saiu tudo do jeito que eu esperava, agora é torcer para chegar à final”, disse.
Para o cantor e compositor Gean Ramos, que interpretou na primeira noite uma canção de sua autoria Se Urú Obaí - Da Minha Boca Sai Fogo, participar do Festival Edésio Santos da Canção é sempre uma novidade. “A arte tem o poder de renovar as pessoas e suas expectativas e esperanças. O festival é isso, acaba congregando artistas que já têm uma estrada com artistas que estão iniciando. Estou tranquilo pela celebração da música nesses tempos tão difíceis. Fazer algo em prol da música, nesse momento, é mais forte que qualquer coisa. Para mim, hoje não é uma concorrência, mas uma exposição de trabalho, um passo que nós todos precisamos dar”, afirma Gean.
Fã do festival, Candyce Duarte assistiu a primeira noite em sua casa e aprovou. “Desde 2008 estou em todas as edições do Edésio, acompanho todos os dias. Quero parabenizar a Prefeitura de Juazeiro pela qualidade. Foi bonito, com som muito bom, a imagem boa e ótima plasticidade do palco, tudo de bom gosto e boa qualidade. Tenho muitos amigos e amigas que estão concorrendo”, ressalta Candyce.
Nesta sexta-feira, 11, às 19h, acontece a segunda noite do FESC, com mais 12 canções sendo apresentadas. Logo após, os jurados selecionam as 12 canções classificadas para a final, no sábado. “Quero agradecer desde já ao Prefeito Paulo Bomfim pela oportunidade, é muita responsabilidade levar ao público esse desafio, porque há 22 anos o festival acontece com público, com reações, com aplausos. É difícil para um artista encarar essa realidade hoje. Mas todos estão envolvidos de forma emotiva e profissional, com vontade de fazer o melhor para Juazeiro e para o mundo, porque hoje estamos mostrando o Festival ao mundo. A responsabilidade é enorme, mas está dando certo”, conclui Alan Cléber.
Ramáiana Leal/SECULTE
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