O Infectologista Dr Samuel Ricarte de Aquino fala sobre o aumento de casos, diagnósticos e sequelas do covid-19 no Vale do São Francisco.
A recuperação do covid-19 vem dando motivos de alegria para todo o mundo em meio à pandemia, mas ainda estamos longe de uma solução para o problema em questão. E, tal situação, deixa muitas perguntas e poucas respostas sobre essa doença transmitida pelo novocoronavírus.
Para esclarecer questionamentos em relação ao assunto, falamos com a infectologista Dr Samuel Ricarte de Aquino. Ele destacou que há um aumento nos números de casos registrado em Juazeiro e Petrolina.
“Nas últimas semanas os dados das secretarias municipais das duas cidades têm registrado um aumento considerável nos casos da covid-19, o que nos leva a uma preocupação a mais, baseado no fato que já tivermos um pico na doença em julho e agosto. Agora estamos enfrentando um novo periodo de ascensão de casos. Precisamos tomar ainda mais cuidado com a prevenção, seguir as orientações da OMS e evitar aglomerações que contribuem para o aumento de casos no Vale”, relatou o médico.
Dr. Samuel falou também dos cuidados com possíveis sequelas, vejamos “em relação a possíveis sequelas no quadro de covid é importante frisar que essa é uma doença com aspecto multifatorial que afeta diversos órgãos, não apenas ao sistema respiratório, como achávamos inicialmente. As principais sequelas aprecem em pacientes com quadros mais graves da doença, esses tendem a ter mais sequelas que os assintomáticos por exemplo, ou os que tiveram um grau leve da covid. Inclusive alguns precisam tomar anticoagulante para evitar uma possível trombose, que é uma das sequelas pouco comentadas”, revelou.
Com relação ao aumento do diagnóstico o especialista chama a atenção que a covid-19 não expira em 2020. “Nossa capacidade de diagnóstico melhorou bastante, e hoje temos disponível mais testes e a própria expertise dos profissionais é maior. O que leva a uma identificação mais precisa que antes, o mais importante agora é lembrar que a covid-19 não expira em 2020, como muitos estão pensando. A doença vai se perpetuar caso não sejam adotadas com rigidez as medidas de prevenção para reduzir o contato e infecções. Não podemos baixar a guarda em momento algum”, finalizou.
Da Redação RedeGN
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