Até o momento, seis vacinas contra a covid-19 estão em fase final de desenvolvimento no mundo todo, sendo que quatro estão em testes no Brasil, após autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Coronavac e a de Oxford, que serão distribuídas para a população apenas se ao final dos testes possuírem a certificação da Anvisa, estão sendo uma das mais comentadas. Apesar de terem o mesmo objetivo, as vacinas apresentam diferenças.
A Coronavac é desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, ligado ao governo paulista. Essa vacina utiliza o próprio vírus SARS-CoV-2 morto, como forma de provocar essa resposta imunológica. Nesse caso, é chamada de vacina com o vírus inativado, técnica que é comum em outros produtos já disponíveis no sistema de saúde, como as vacinas contra a gripe e a raiva, por exemplo.
Já a vacina de Oxford, desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca, contém um vírus inofensivo misturado a um pedaço do código genético do novo coronarívus. A equipe de pesquisadores de Oxford está usando uma versão atenuada de um adenovírus, vírus comum de resfriado responsável por causar infecção em chimpanzés.
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