De casaca e chuteiras — A era dos grandes dribles na política, cultura e história, novo livro do mineiro-brasiliense Silvestre Gorgulho, é um “corolário de fatos, fotos, histórias, casos e documentos, quase um almanaque, que proporciona uma profunda reflexão sobre duas décadas de transformações vividas pelo Brasil”, conforme descreve o autor, em entrevista ao Correio Braziliense. O livro homenageia os 80 anos do jogador Pelé, que faz aniversário nesta sexta-feira (23), mesma data do lançamento do livro, que é resultado de 10 anos de pesquisa.
Com apresentação do governador de São Paulo, João Dória, orelha de José Fornos Rodrigues e prefácio de João Havelange (que morreu em 2016, mas escreveu o prefácio em 2012), o livro traz um capítulo para cada letra do alfabeto. Os 21 primeiros são dedicados a cada ano entre 1956 e 1977, com dados históricos que compreendem a vida de Pelé, entremeada por fatos políticos e culturais do período, organizados também de forma cronológica.
“Tudo começa em 1956. Foram profundas transformações, com alguns fatos formidáveis. Na política, a posse do presidente Juscelino Kubitschek. Setenta e oito dias depois, JK assina a Mensagem de Anápolis, projeto de lei que inicia o processo da transferência da Capital do Rio de Janeiro para o Planalto Central e a construção de Brasília. E, em 7 de setembro, Pelé faz seu primeiro jogo profissional, disputando a Taça Independência pelo Santos”, Silvestre triangula. O ano de 1977, que encerra o recorte do livro, é marcado pela aposentadoria de Pelé.
Completam o álbum uma apresentação do próprio autor sobre JK; um capítulo dedicado ao pai de Pelé, Dondinho; um panorama sobre o Planalto Central, por Emiliano Botelho; capítulos sobre o lado artístico de Pelé; e uma tabela com todos os jogos e gols do astro do futebol.
Correio Braziliense
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