Transferir responsabilidades como forma de fugir de determinada realidade é um ato covarde, característico do fraco, um comportamento do mau-caratismo que beira à insanidade. Negar uma verdade como forma de escapar do que considera desconfortável é de extremo egoísmo, uma irresponsabilidade.
A busca pelo poder expõe, torna vulnerável, humilha e machuca os que são utilizados como 'massa de manobra' para que os intentos dos que se dizem representar, ou serem representantes, geralmente chamadas de 'classe dominante, sejam concretizados. Este tipo de comportamento é perceptível com mais frequência em ano eleitoral, quando 'lobos e cordeiros' disputam o mesmo espaço e com os mesmos direitos, com o agravante de que um pode estar travestido e, se passando pelo outro, pode ocupar um lugar onde nunca poderia ser confiado em estar.
"Fulano é gente boa, prestativo, correto em suas atitudes, trabalhador, capacitado em suas funções..., mas cicrano, apesar de não possuir as mesmas qualidades precisa mais do mandato de vereador pois ainda não tem uma casa para morar". Este é um trecho verídico de um discurso que demonstra claramente a falta de noção de um eleitor. Um dos momentos mais importante para uma população tem sido tratado como uma futilidade. Votar achando que irá contribuir com a possibilidade de seu candidato use o provável mandato como caminho para a aquisição de um imóvel é um crime moral tanto quanto os métodos espúrios que venham a ser utilizados por um político para se capitalizar. Usar a coerência e a consciência inteligentemente na hora da escolha diminuirá o risco de decepções.
Por mais inocente que seja, o eleitor que precisa ter no mínimo dezesseis anos para exercer o direito do voto possui o discernimento necessário para fazer suas escolhas, quiçá um adulto, principalmente aquele calejado em decepções eleitorais. Alegar que o período para avaliar o perfil de determinado candidato é muito curto não seria a justificativa mais correta a ser aplicada. Das convenções partidárias, onde se conhece oficialmente os interessados em concorrer a uma vaga no Legislativo ou no Executivo, até o dia das eleições o eleitor passa a ter até mais de sessenta dias para avaliar os nomes postos.
Todas as escolhas são individuais e as decisões idem, mas durante uma campanha eleitoral é preciso ficar atento aos 'verdadeiros falsos profetas' treinados para persuadir e enganar os desprovidos de atenção e conhecimento. Não custa lembrar que todos são responsáveis pelos seus atos, por tanto, a opção de errar também é individual e 'intransferível', ficando além da culpa por um provável estrago coletivo, o dever de arcar com as consequências do próprio comportamento.
Por Gervásio Lima -Jornalista e historiador
Espaço Leitor
4 comentários
15 de Oct / 2020 às 06h26
uma corja de inúteis. Na verdade estão apenas querendo garantir as gordas tetas da vaca do governo em que estão pendurados. Canalhas, canalhas, canalhas. Fora bolsobosta, sua besta, seu demônio, miliciano genocida !
15 de Oct / 2020 às 06h29
DOUTOR GERVÁSIO PARABÉNS....BOLSONARO É MAU...Criar não, mas propagar sim, por que desde a eleição só desgraças acontece? Pinche no mar, pandemia com mais 140 mil mortos, queimadas, desmatamento, até ameaças de garfanhotos, estão esperando quantas pragas? BOLSONARO NUNCA MAIS .
15 de Oct / 2020 às 06h34
BOLSONARO é o rancor em pessoa. E se diz seguidor de um profeta cujos ensinamentos valorizam acima de tudo o perdão e o amor ao próximo. Só mesmo sendo um completo imbecil Laranjas malucos MILICIANOS para, conhecendo o BOLSONARO ter por ele qualquer simpatia
15 de Oct / 2020 às 08h16
O MARIDO DO FILHO DE BOSONARO É ASSESSOR DO SENADOR QUE A PF ACHOU DINHEIRO DENTRO DAS NADEGAS. BOLSONARO PIOR QUE JEDEU . MUITOS DINHEIRO NAS RACHADINHAS