Fateiras pedem intervenção da Vereadora Cristina Costa sobre venda de vísceras dos animais abatidos no matadouro de PetrolinaAs fateiras de Petrolina-PE solicitam a intervenção da Vereadora Cristina Costa para que seja esclarecida como se dará a venda de vísceras dos animais abatidos no matadouro da cidade. De acordo com elas, muitos marchantes já deixaram de fazer os abates devido à reabertura do equipamento público e isso está dificultando a compra do fato para o preparo das buchadas, prato típico da nossa região, que é comercializado por elas nas feiras livres do município.
Segundo a fateira e feirante Fabiana de Sá, muitos dos marchantes dizem que não vão continuar realizando o abate dos animais porque o custo vai ser muito alto e não vai compensar financeiramente. “Já estamos sem mercadoria, nós vivemos disso, estamos muito preocupadas com essa situação sem saber o que vamos fazer. Então, queria saber como que a gente faz para conseguir mercadoria no matadouro, vai ter essa possibilidade?”, questiona.
Preocupada com a situação das trabalhadoras da buchada, a vereadora Cristina Costa cobrou, por meio do Requerimento nº 342 /2020, apresentado na última Sessão da Câmara Municipal, informações acerca da empresa que será contratada para administrar o Matadouro de Petrolina, principalmente em que termos se darão essa exploração e se haverá comercialização das vísceras dos animais abatidos.
“Temos a preocupação com essas famílias, pois essas fateiras saem de casa 4h30 da manhã para ir até Rajada atrás de produtores para que possam adquirir as vísceras e só retornam às 23h para meia noite. Então, estamos solicitando que o executivo intermedeie junto à empresa que vai explorar o matadouro para que essas trabalhadoras comprem esse material e continuem vendendo sua buchada nas feiras livre e garantindo o seu sustento.”, declarou Costa.
Ascom Cristina Costa
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