O cenário pandêmico afetou a economia mundial. Logo, houve uma grande pressão para a reabertura do comércio, bares, restaurantes, academias e outros estabelecimentos considerados não essenciais, como forma de amenizar os efeitos da crise.
Várias cidades do Brasil, incluindo Juazeiro-BA e Petrolina-PE, decidiram flexibilizar as medidas de isolamento social, que desde o início da pandemia do novo coronavírus foram apontadas como a melhor forma para impedir a disseminação do vírus.
As principais justificativas apontadas para flexibilizar as medidas são a queda no número de novos casos confirmados e de mortes e a baixa ocupação de leitos de UTI e também de intermediários – inclusive dos Hospitais de Campanha. Acontece que a flexibilização alterou, e muito, a rotina das cidades, que até então vinham, a todo custo, tentando incentivar para que as pessoas ficassem – o máximo possível – em casa, e só saísse quando realmente necessário. Hoje, a movimentação nas ruas é intensa.
A flexibilização criou uma sensação de que a pandemia da covid-19 acabou ou está perto do fim. As praças e as Orlas, das duas cidades, estão cheias; as aglomerações, mesmo que pequenas, de grupos de amigos e familiares, estão cada vez mais comuns. O mundo está em alerta para uma possível segunda onda, é o caso de países como Espanha, Coreia do Sul, Reino Unido e Alemanha, que praticamente foram os primeiros a flexibilizar as medidas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) já alertou que “a pandemia está mudando” e que “as pessoas na faixa dos 20, 30 e 40 anos agora estão conduzindo a propagação com mais frequência”. Sobre o Brasil, considerou que a pandemia se estabilizou, mas reforçou que a situação ainda é preocupante.
A vacina, apesar das boas notícias no que diz respeito aos estudos avançados, ainda não é uma realidade. A imunidade, por parte de quem já foi infectado, não é garantida, conforme especialistas. Há, inclusive, casos de reinfecção noticiados, inclusive no país. Os cuidados básicos não devem ser abandonados – pelo contrário, devem ser intensificados. As pessoas querem voltar “a vida normal”, mas é preciso lembrar que a pandemia não acabou.
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