Depois de decidir pela derrubada dos vetos presidenciais na questão do reajuste dos servidores públicos até 2021, o senado federal entrou numa disputa de narrativas com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Guedes afirmou que o impacto potencial da medida era de até R$ 120 bilhões e classificou a decisão dos senadores de “desastre” e “crime contra o país”, abrindo conversas com a Câmara dos deputados que reverteu a situação e manteve o veto.
Após as declarações do ministro o senador Esperidião Amin (PP-SC) encaminhou pedido de convocação do ministro para que ele confirme oficialmente suas declarações.
Esta semana o senador petrolinense e líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-TO), informou em entrevistas que trabalha para distensionar o atrito e evitar que a birra atrapalhe outros projetos do governo federal em vias de serem debatidos na casa: “Estamos trabalhando para retomarmos um clima de respeito e de diálogo que sempre prevaleceu entre o ministro Paulo Guedes e o Senado Federal”, disse ao Congresso em Foco.
Uma das tarefas que o senador Bezerra terá pela gente nos próximos dias será a de evitar que o governo persiga senadores da base que votaram contra o veto de Jair Bolsonaro, como defendem alguns aliados. “Respeitamos as posições dos colegas. Vamos construir para frente. Teremos uma grande agenda para aprovarmos e precisaremos da ajuda de todos os companheiros”, disse.
Da redação redeGN/ Com informações do Congresso em Foco
1 comentário
24 de Aug / 2020 às 21h46
Seu Fernando do PMDB-TO? A galera tem que ler e conferir o que copia.