Edison Lanza, o relator de liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), acaba de se pronunciar sobre a ameaça feita por Jair Bolsonaro a um repórter do jornal "O Globo" neste domingo 24, quando ouviu uma pergunta incisiva sobre o caso Queiroz e respondeu que agrediria o repórter autor do questionamento.
"Não consigo encontrar um exemplo da hostilidade mais grosseira de um alto funcionário à imprensa e de expor o jornalista à violência", afirmou Lanza em seu Twitter. Lanza será o primeiro a analisar a representação feita pelo senador Randolfe Rodriges, da Rede do Amapá, neste domingo à CIDH, em que pede para que o órgão acompanhe as violações contra a liberdade de imprensa no Brasil.
Na representação, a que a coluna teve acesso, Randolfe pede que seja nomeado um observador externo para vir ao Brasil para acompanhar a situação da liberdade de imprensa.
No documento, o senador cita levantamento da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), que apontou a ocorrência de 32 ataques dirigidos a jornalistas específicos ao longo de 2019.
"Por meio da ameaça de violência, busca-se intimidar seus críticos e os calar, ou seja, verdadeiramente constranger ilegalmente o repórter a exercer sua profissão. Não pode nem deve ser normalizada uma ameaça contra um profissional da imprensa, ainda mais partindo do próprio Presidente da República! Caso o ato persista, os profissionais de imprensa poderão ser acometidos por espécie de autocensura, receosos de serem perseguidos pelo mero exercício da profissão", escreveu Randolfe na petição.
Fonte: G1
3 comentários
24 de Aug / 2020 às 08h47
POIS É,PORQUE NÃO DENUNCIAM TAMBEM O STF QUE FAZ PIOR ? O PRESIDENTE DEVERIA TER MESMO,METIDO A MÃO NA CARA DO JORNALISTA INSOLENTE !
24 de Aug / 2020 às 08h54
Impressa safada ,editaram o áudio...o jornalista falou que ia visitar a filha dele na cadeia...se fosse eu dava...
24 de Aug / 2020 às 13h09
BOZO PQ SUA MULHER RECEBEU 89 MIL NUM ERA 40 MIL