Mesmo sem qualquer comprovação científica contra covid-19, o medicamento ivermectina já falta em algumas farmácias de Juazeiro e Petrolina. O remédio é testado em várias pesquisas do mundo e essa semana a secretária de Saúde, que é médica e vice-prefeita de Juazeiro Dulce Ribeiro, apresentou o protocolo precoce da COVID-19, que recomenda o uso.
De acordo com o protocolo apresentado, o tratamento será baseado no uso da Ivermectina, e introdução da Vitamina D, Vitamina C e Zinco quelado, importantes no fortalecimento da imunidade. Além do uso da Azitromicina de acordo com a avaliação médica.
A reportagem da redeGn ouviu farmacêuticos e eles apontaram que muito antes desse anúncio o remédio já era bastante procurado. "Caiu na fé da sabedoria popular e a procura é grande". No anonimato farmacêuticos e donos de farmácias apontaram que a venda é grande e o "remédio sumiu das prateleiras devido o volume de vendas."
Um farmacèutico ressalta que recomenda que as pessoas procurem sempre o médico e a venda só é feita com receita. Em menos de um mês só em uma farmácia foram vendidas quase duzentas caixas do remédio. "Todavia mesmo com receita, assim como aconteceu com a hidroxicloroquina no início da pandemia do novo coronavírus no Brasil, as farmácias enfrentam a falta da ivermectina. Está difícil manter o estoque cheio".
A ivermectina é um remédio usado no tratamento de infecções causadas por vermes e parasitas e que ganhou destaque a partir do mês de abril, depois de um estudo da Biomedicine Discovery Institute (BDI), em Melbourne (Austrália), publicado na Antiviral Research, indicando que o medicamento foi capaz de conter o avanço e inibir a replicação do SARS-CoV-2 (Covid-19) em teste in vitro (em laboratório).
Redação redeGN Foto Arquivo PMP
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