O produto apontado como possível responsável pela explosão num terminal portuário do Líbano, o Nitrato de Amônia, é um uma matéria-prima muito usada na agricultura mundial, incluindo o Vale do São Francisco. O Nitrato é usado em fertilizantes há mais de 50 anos, com destaque para culturas como a cana-de-açúcar, as frutas e hortaliças.
Um dos Líderes na produção mundial de alimentos o País produz cerca de 500 mil toneladas de Nitrato por ano, quantidade insuficiente para a demanda e que leva à necessidade de importação.
De acordo com levantamento divulgado pelo G1 o Brasil importou cerca de 1,2 milhão de toneladas de nitrato de amônio em 2019, cerca de 3% do que o país utiliza de fertilizantes. Nos 10 últimos anos, o volume variou acima do 1 milhão de toneladas, e o principal fornecedor tem sido a Rússia.
Apesar do número parecer expressivo, o nitrato de amônio não é o tipo de fertilizante mais usado pelo agricultor brasileiro. Também de acordo com a consultoria, a liderança neste segmento é da ureia, com quase 5,6 milhões de toneladas importadas em 2019, cerca de 5 vezes mais que o nitrato.
O nitrato de amônio que é misturado na produção de fertilizantes tem uma concentração pequena, de 10% a 15%, o que praticamente excluiu os riscos de acidente.
Da redação redeGN
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