É quase inacreditável. Faz quatro meses e mais uma vez a história se repete: longas filas para os beneficiários realizarem os saques do Auxílio Emergencial, por meio da conta poupança digital em Juazeiro e Petrolina.
A reportagem da redeGN flagrou mais uma vez longas filas, principalmente em frente a agência da Caixa Econômica Federal, no centro da cidade de Petrolina conforme mostra o registro fotográfico.
Foram observadas longas filas em agências e lotéricas da Caixa Econômica Federal também em Juazeiro, por conta do recebimento do auxílio emergencial de R$ 600, pago pelo governo federal durante a quarentena do novo coronavírus.
O uso de máscaras é obedecido pela maioria. Do lado de fora da Caixa as filas obedeciam às distâncias recomendadas pelos órgãos de saúde, de mais de 1,5 metro entre uma pessoa e outra.
“A situação fica difícil por que temos que sustentar a família, a casa, os filhos, principalmente quando a mãe é sozinha, chefe de família, ela precisa levar o pão para casa”, disse Maria Francisca, dona de casa.
Para evitar a contaminação pelo vírus, o isolamento social e medidas emergenciais foram determinadas por meio de decretos do governo do estado e das prefeituras, para que a população fique em casa e evite ao máximo ir às ruas.
No mês de maio a rede GN, registrou que o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, afirmou que é impossível acabar com as filas nas agências bancárias durante o período de pagamento do auxílio emergencial de R$ 600. Segundo ele, o banco está fazendo o possível para reduzir aglomerações e adotou medidas como ampliação de horário de atendimento e contratação de mais funcionários.
Guimarães afirma que muitas pessoas que poderiam resolver pendências pelo aplicativo ou telefone também acabam se deslocando às agências. Guimarães afirmou ainda que a Caixa buscou ajuda de prefeituras para que auxiliem na organização das filas.
Redação redeGN Fotos Ney Vital
1 comentário
24 de Jul / 2020 às 07h51
De novo o povo e empurrado para a boca do leão, um rei da selva invisível e que adora aglomeração para agir na sua letalidade, e o pior que esta é fomentada pelo Governo, nos tumultos corriqueiros nas portas da Caixa Econômica Federal, lugar de alta insalubridade..