Os Policiais Civis da Bahia paralisaram as atividades por 24 horas. A paralisação acontece a partir desta quarta-feira (08), em Salvador e em todo o Estado.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (SINDPOC), Eustácio Lopes, 30% do efetivo trabalha em todas as unidades e estão apenas permitidos prisão em flagrantes e levantamento cadavérico.
"Nas delegacias da Bahia nós não temos pias instaladas nas entradas dos prédios, não temos controle de acesso de pessoas, não temos termômetro digital para aferir a temperatura, não temos dispenser de álcool em gel nas paredes, não temos barreiras para balcões de atendimento. Não há higienização diária das delegacias, não tem máscaras para os presos. Quando os presos são flagranteados, eles não são testados antes de serem inseridos na custódia", explica Eustácio.
Segundo o presidente do SINDPOC, a categoria pede a implantação do protocolo de biossegurança nas Delegacias Territoriais, assento no Comitê de Crise de Combate à Covid-19 da SSP e pagamento de insalubridade para todos os policiais civis.
Os policiais se reuniram em assembleia virtual com representantes do sindicato, e demais entidades – Coletivo Juntos Somos mais Fortes, e decidiram por paralisar as atividades por 24h já que não existe diálogo com o governo do Estado.
O SINDPOC, informa que caso o cidadão durante a paralisação necessite realizar algum procedimento que busque a Delegacia Digital na internet.
O Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (SINDPOC), denunciou o crescimento no número de Policiais Civis infectados pela Covid-19 no Estado da Bahia. Até o momento, de acordo com o sindicato, foram registrados 239 casos entre os Policiais Civis e 4 óbitos.
"Enquanto os registros de servidores infectados só aumentam, a Secretária de Segurança Pública (SSP) e o Governo do Estado da Bahia, continuam omitindo os números. Além disso, nem a SSP e nem o Governo, disponibilizam Equipamento de proteção individual (EPIs) suficientes para as unidades. O SINDPOC vem cobrando a implantação dos protocolos de biossegurança e a distribuição regular de EPIs", acusa o sindicato.
Redação redeGN
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