Um ranking divulgado pela organização não-governamental Transparência Internacional aponta que a pressão da sociedade influenciou positivamente para que governadores e prefeitos fossem mais transparentes na divulgação de dados sobre contratações emergenciais para o enfrentamento do novo coronavírus.
De acordo com a atualização do Ranking de Transparência no Combate à Covid-19, 12 estados e 15 capitais brasileiras que tiveram avaliação Regular ou Péssima há um mês, passaram para as categorias Bom ou Ótimo.
A escala de avalização vai de zero a 100 pontos, sendo zero péssimo, indicando que o ente é avaliado como totalmente opaco; e 100 ótimo, mostrando que governo ou prefeitura oferece alto grau de transparência. O resultado foi divulgado na madrugada de hoje (29), um mês após a divulgação do primeiro levantamento.
Os dados mais recentes mostram que, em um mês, a avaliação média dos estados saltou 24 pontos e a das capitais, de 21 pontos. “Quando lançamos a primeira avaliação, a imprensa deu ampla cobertura e a sociedade começou a pressionar, insatisfeita com os resultados ruins. Em seguida, fomos procurados por prefeituras e governos estaduais do Brasil inteiro, interessados em melhorar e aumentar a transparência das informações que fornecem, mas também porque sabiam que estariam sob os holofotes novamente na segunda rodada”, conta o coordenador de pesquisa da Transparência Internacional no Brasil, Guilherme France.
Entre as administrações públicas avaliadas, não há mais nenhuma com nível de transparência péssimo. Os dados mais recentes mostram que também não há mais nenhum estado avaliado como ruim. “Quanto às capitais, nove delas tinham transparência classificada como ruim no ranking anterior e hoje isso ocorre com apenas uma: Porto Velho (RO)”, informou, por meio de nota, a ONG.
Ranking
Lideram o ranking o Espírito Santo, entre os estados, e João Pessoa, entre as capitais. Ambos alcançaram 100 pontos. O Espírito Santo subiu 2 pontos em relação ao primeiro levantamento e João Pessoa subiu 11 pontos, na comparação com a pesquisa anterior. atiniu consolidaram sua liderança no comparativo, melhoraram ainda mais e atingiram a pontuação máxima: 100 pontos”, informa a ONG.
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