O governo anunciou o senhor Carlos Alberto Decotelli da Silva como novo ministro da Educação, o terceiro em menos de 1 ano e meio de governo, o que, por si, já demonstra a falta de compromisso com essa área fundamental.
Ele assume após a fuga de Abraham Weintraub, o pior ministro da história do MEC, o que lhe traz certo conforto comparativo para iniciar seu trabalho.
Embora possua trajetória acadêmica e possa vir a representar um deslocamento do grupo olavista na gestão, o novo ministro não tem experiência vinculada à educação, mas sim nas áreas financeira e militar, o que é sempre motivo de preocupação. A educação não pode ser tutelada nem por grupelhos ideológicos estar a serviço dos interesses do mercado financeiro.
Os estudantes conduziram grandes mobilizações em defesa da educação durante o governo Bolsonaro e permanecerão mobilizados e atentos contra qualquer tipo de ataque. É preciso superar a lógica que elegeu a educação e a ciência como inimigas, frear o projeto de desmonte das áreas e adotar o caminho de investimentos robustos para assegurar que estas possam cumprir suas missões diante da profunda crise de saúde pública e econômica que o país atravessa.
Entendemos que o próprio governo Bolsonaro é uma limitação para um projeto de fato compromissado com a educação e com os estudantes brasileiros. Mas reafirmamos nossa luta para que o MEC assuma uma agenda fundamental para o momento, que envolve pautas como: a aprovação urgente do novo FUNDEB permanente; saídas para a educação básica durante a pandemia; realização do Enem de maneira segura e no tempo adequado; garantia de auxílio aos estudantes das universidades privadas para pagar as mensalidades; investimentos emergenciais na ciência e nas universidades públicas para permanência estudantil; valorização e investimento na pós-graduação; e todos os esforços de combate ao COVID-19.
UNE - União Nacional dos Estudantes
UBES - União Brasileira dos Estudantes Secundaristas
ANPG - Associação Nacional dos Pós-graduando
3 comentários
26 de Jun / 2020 às 13h51
Conhecimento não falta ao novo ministro. E coragem terá para desinfectar as universidades brasileiras, contaminadas pelo vírus do socialismo nazista, da vagabundagem.
26 de Jun / 2020 às 13h53
Dois coelhos com uma paulada. Um ministro negro e mestre em educação. Chora PeTezada.
27 de Jun / 2020 às 08h12
POIS É,E A ESQUERDA,QUE NÃO GOSTA DE ESTUDAR,TAMPOUCO TRABALHAR,AINDA CHAMA O CAPITÃO DE RACISTA.