A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta terça-feira (16), uma operação para investigar crimes de fraudes em licitações, uso de documentos falsos, lavagem de dinheiro e promoção e integração de organização criminosa.
Segundo informações da assessoria de imprensa da Polícia Civil a SECRETARIA DE DEFESA SOCIAL, através da POLÍCIA CIVIL DE PERNAMBUCO, no âmbito do PACTO PELA VIDA, desencadeou na manhã desta terça-feira, 16/06/2020, a 17ª Operação de Repressão Qualificada do ano, denominada "RIPSTOP", vinculada à Diretoria Integrada Especializada – DIRESP, sob a presidência do Delegado DIEGO PINHEIRO, titular da 2ª DECCOR/DRACCO, tendo como ambiente operacional as cidades de Petrolina, Recife, Paulista, Olinda e Camaragibe.
A investigação, que contou com o apoio do Tribunal de Contas de Pernambuco / TCE-PE, foi inaugurada em março de 2019, com objetivo de identificar integrantes de uma Organização Criminosa voltada à prática dos crimes de:
1) FRAUDES EM LICITAÇÕES;
2) USO DE DOCUMENTOS FALSOS;
3) LAVAGEM DE DINHEIRO;
4) PROMOÇÃO E INTEGRAÇÃO DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA;
No dia de hoje, estão sendo cumpridos 17 ( dezessete) mandados de busca e apreensão domiciliar, 05 ( cinco) mandados de suspensão provisória que proíbem empresas de participar de licitações, 13 ( treze) mandados para pessoas fisicas e jurídicas de impedimento para exercerem qualquer atividade econômica que implique na contratação com o poder público, 03 ( três) mandados de suspensão do exercício de função pública, além da determinação de seqüestro de bens e valores de pessoas físicas e jurídicas investigadas, todos expedidos pelo MM Juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Petrolina.
Na execução, estão sendo empregados 110 (cento e dez) Policiais Civis, entre Delegados, Agentes e Escrivães.
A Operação está sendo coordenada pela DIRESP e supervisionada pela Chefia de Polícia.
As investigações foram assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco - DINTEL, com o auxílio do LAB/AD (Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro).
Os detalhes da referida operação serão divulgados pela Assessoria de Comunicação da Polícia Civil em momento oportuno.
Nota da Prefeitura de Petrolina
A Prefeitura de Petrolina esclarece que a operação "Ripstop", deflagrada pela Polícia Civil na data de hoje, não cumpriu nenhum mandado em suas instalações. Importante registrar que as informações apresentadas revelam que a investigação em questão teve início em 2019 e, portanto, não guarda relação alguma com os atos de gestão e combate à pandemia da covid-19.
De logo, há de ser ressaltado que os atos da empresa investigada, no que tange à sua participação em certame licitatório em 2018, já foram analisados pelo corpo técnico do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, tendo consignado que, além de ser um contrato inferior a R$ 2 milhões, inexistiu dano ao erário público e as irregularidades apontadas são de única responsabilidade da empresa investigada.
A Prefeitura de Petrolina mantém-se à disposição para prestar todo e qualquer esclarecimento.
Fonte: Ascom PC-PE
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