Em reunião, realizada online nesta segunda-feira (08), o secretário de Gestão de Pessoas (SEGESP) Vilmar Ferreira, o diretor-presidente do Instituto Previdenciário de Juazeiro – IPJ Antônio Carlos dos Santos, e o presidente da Câmara de Vereadores de Juazeiro Alex Tanuri, discutiram com os representantes dos Conselhos Deliberativo e Fiscal do IPJ os detalhes do Projeto de Lei que prevê a suspensão temporária do parcelamento referente à dívida do Município com Instituto de Previdência, em virtude dos impactos econômicos causados pela pandemia do novo coronavírus.
Durante a reunião, os participantes tiveram a oportunidade de apresentar questionamentos aos gestores e esclarecer dúvidas sobre o Projeto de Lei.
“Esse foi um momento importante para o esclarecimento de vários pontos do Projeto e ao final da reunião contamos com a anuência da maioria dos conselheiros, que compreenderam o momento financeiro que os entes da federação estão vivenciando com a redução considerável de receitas, devido à pandemia”, contou o secretário Vilmar Ferreira, frisando que já existe um termo de confissão de dívida assinado pela Prefeitura de Juazeiro e a medida temporária não causará prejuízos ao IPJ.
O diretor-presidente do órgão de Previdência, Antônio Carlos dos Santos, reiterou a declaração do secretário de Gestão de Pessoas e o compromisso do Instituto com a transparência. “Nós tivemos uma reunião com uma participação muito ativa dos conselheiros e, assim como a gestão do IPJ, eles entenderam que em meio à emergência que estamos vivendo, a suspensão temporária do repasse patronal, de março a dezembro de 2020, vai ajudar a manter o equilíbrio financeiro do Município nesse período. Em janeiro de 2021 o parcelamento será retomado com seu valor corrigido”.
O Projeto de Lei do Executivo Municipal está amparado na Lei Complementar n°173/2020, que autoriza, entre outras possibilidades, a suspensão temporária de alguns financiamentos existentes entre Municípios e Institutos de Previdências.
Eneida Trindade/IPJ
4 comentários
09 de Jun / 2020 às 12h27
Agradecer aos conselheiros por tentar defender nossos direitos,mas infelizmente sempre são vencidos,não adianta nd querer defender os servidores,temos uma Câmara que só aprova o que o governo quer,nós que construímos o IPJ temos que ver como agir para não perdermos esse patrimônio,hoje o IPJ é a galinha dos ovos de ouro,tem dinheiro e cargos.O prefeito pode pausar a dívida,mas não pode pausar a cobrança da alíquota para os aposentados,sabendo de toda a situação.Vamos ficar de olho,vamos tirar esse povo que só pensa em se dá bem,vamos tirar esses vereadores que sempre são contra os servidores.
09 de Jun / 2020 às 13h28
Estou com você valnina, vamos publicar nas redes sociais, a amigos e parentes, quem é os traidores do servidor público municipal, não merece confiança. Estamos de Olho.
09 de Jun / 2020 às 16h04
Interessante que aumentou o desconto dos servidores e agora querem livrar a prefeitura do débito feito ilegal .Ja não basta a suspensão das férias dos servidores e o abono das férias.Se ligua bando de aproveitadores
09 de Jun / 2020 às 18h17
Eles acabaram de aumentar o percentual da nossa contribuição de 11 para 14%, o que de fato, pela lei boi de carga da Câmara e do prefeito ja estava programado, e neste sentido, porque pelo menos não adiaram a cobrança do acréscimo dos 3% para o proximo ano?