O governo federal cortou R$ 83, 9 milhões do orçamento do Bolsa Família e vai usar os recursos para expandir a publicidade institucional. Os recursos serão transferidos para Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência (Secom), conforme ato assinado nesta quinta-feira, 04, pelo secretário executivo do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues.
O corte atinge o segmento destinado a atender as famílias carentes da região Nordeste, onde a cobertura caiu em relação ao ano passado. O volume de recursos, segundo técnicos do governo ouvidos pelo jornal Folha de S. Paulo, seria suficiente para atender cerca de 70 mil famílias no segundo semestre do ano, quando o benefício médio deve voltar a ser de R$ 200.
Opara abrir o crédito, por lei, é necessário dizer de onde o dinheiro vai sair e a portaria explica: Sairá de “Transferência de Renda Diretamente às Famílias em Condição de Pobreza e Extrema Pobreza”. A retirada da verba é específica, o dinheiro estava destinado à região Nordeste.
O Ministério da Cidadania respondeu através de nota e explicou a transferência dizendo que o dinheiro estava parado porque a maioria dos beneficiários do programa social está recebendo o auxílio emergencial, que vem de outra dotação no Orçamento: “A legislação não permite que sejam pagos os dois benefícios para os mesmos beneficiários, concomitantemente. Portanto, esse espaço orçamentário pode ser utilizado para atendimento de outras despesas da União, o que justifica o cancelamento citado na referida portaria”, destacou a nota. (Informações do A Tarde)
A Tarde
2 comentários
05 de Jun / 2020 às 11h48
BOLSONARO SEMPRE PREJUDICANDO O NORDESTE E O BRASIL TUDO PIORANDO.....DEUS ME LIVRE DO MAU
05 de Jun / 2020 às 11h55
Tirar dinheiro de quem está om fome dessa forma não justifica. Se esse montante fosse distribuído entre essas 70 mil famílias, daria para cada uma receber durante 6 meses um valor de 400,00 reais mensais, ao invés de receberem 200,00 reais.