Assim como tem feito com diversos setores da sociedade, desde quando o município foi o primeiro da Bahia a tomar medidas preventivas, o prefeito Paulo Bomfim se reuniu nesta quarta-feira (27), com representantes da Associação das Escolas Particulares de Juazeiro – Assespa, para ouvir as suas demandas e buscar soluções para o setor, que também passa por dificuldades provocadas pela pandemia do novo coronavírus.
Participaram da reunião a secretária da Educação e Juventude Lucinete Alves, a presidenta do Conselho Municipal da Educação (CME) Rosilda Carvalho, e o Procurador Geral do Município Eduardo Fernandes.
Durante a reunião, foi apresentada ao prefeito questões como a evasão escolar, além das dificuldades administrativas, devido à queda de receita. “As entradas nas escolas giram em torno hoje de 25%. Viemos mostrar nossa situação e pedir a compreensão do município. O prefeito se colocou de forma tranquila, atencioso. A reunião foi muito proveitosa, pois ele nos recebeu muito bem, mas também disse que não pode nos dar respostas, pois é tudo muito incerto neste período. Assim, esperamos que o município nos ajude, tanto na parte fiscal, quanto na parte administrativa-educacional”, declarou Hilzemira Mendes, presidente da Assespa
Para o prefeito, o diálogo está aberto com todos os segmentos da sociedade que queira contribuir e proteger a população. “Temos procurado dialogar com os diversos setores da economia, pois sabemos das dificuldades econômicas que têm passado. Nosso foco é salvar vidas. Mas não podemos esquecer as empresas e a geração e manutenção dos empregos. Em conjunto com a Assespa, vamos construir alguma proposta para que o ramo da educação privada sofra menos impacto e assim possa oferecer os serviços para os seus estudantes”, assegura Paulo Bomfim
Fazendo a mediação do encontro, a presidente do Conselho Municipal de Educação, Rosilda Carvalho, considerou uma ação importante, tendo em visto a grande preocupação com a Educação das Redes Municipal e Privada.
“Estamos vivendo uma situação emergencial, onde a nossa principal preocupação é com a vida, mas atentos à garantia de oportunizar uma continuidade de ensino com atividades não presenciais. O CME tem mantido diálogo constante com as Redes, orientando sobre as possibilidades de atendimento aos alunos e às famílias. Entendemos as atividades não presenciais como uma possibilidade de complementação do ensino, além de manter o vínculo com a escola e com o seu professor. Por isso, aproveitamos para fazer um apelo aos pais que auxiliem seus filhos nas atividades e nos comprometemos a fazer um reforço dessas atividades no retorno às aulas presenciais”, ressaltou Rosilda Carvalho.
Raphael Leal/Ascom
1 comentário
27 de May / 2020 às 14h24
Si não voltar agora as aulas 31 tenho ouvido de muitos pais que não vai mais Pagar a as mensalidades porque não estão trabalhando e com isso não vai dar pra bancar uma coisa que não estão tendo retorno.