O novo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, tomou posse no cargo na tarde desta quarta-feira (29), em cerimônia no Palácio do Planalto, e prometeu uma gestão técnica à frente da pasta.
"Esse compromisso, dentro dessa expectativa de valores, vem reforçado pela ética, pela integridade, por efetivamente ministrar a justiça e ser agente de segurança da nação brasileira.
Na prática, com uma atuação técnica, imparcial e sempre disposta a prestar contas. Não só ao chefe da nação, mas ao país como um todo", afirmou Mendonça em seu discurso de posse.
Agora ex-advogado-geral da União, Mendonça assumiu o lugar de Sergio Moro, que pediu demissão na semana passada.
Para comandar a AGU, o presidente Jair Bolsonaro também deu posse, na mesma cerimônia, ao procurador José Levi Mello do Amaral Júnior. A posse de ambos foi prestigiada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha. O ministro Gilmar Mendes, também do STF, foi outra autoridade do Judiciário que compareceu à cerimônia.
Durante o discurso, André Mendonça também assumiu o compromisso de lutar contra a corrupção e o crime organizado e prometeu ao presidente a realização de mais operações da Polícia Federal. A corporação é subordinada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
"Lutarei com todos os meus esforços no combate ao crime organizado, o que envolve não apenas a corrupção, mas tráfico de drogas, de armas, os crimes contra a vida, o patrimônio, os crimes de abuso sexual, e os crimes cometidos contra as crianças, os adolescentes e contra a mulher. Vamos fazer operações conjuntas. Cobre de nós mais operações da Polícia Federal, presidente da República".
A posse do diretor-geral da PF, que também estava prevista, acabou não ocorrendo após a suspensão determinada pelo STF, que barrou a nomeação do delegado Alexandre Ramagem, indicado pelo presidente Bolsonaro ao cargo.
O novo ministro falou ainda em trabalhar de forma articulada com estados e municípios, fortalecendo o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). "É preciso compreender que a criminalidade hoje se constitui em rede. Não é mais um sistema hierarquizado, onde havia um chefe e uma cadeia de comando, mas uma rede de inúmeras pessoas, onde é mais complexo se retirar o agente ou os agentes que coordenam essa rede".
AGU: Empossado para dirigir a AGU, José Levi Mello do Amaral Júnior afirmou que a segurança jurídica é fundamental para o desenvolvimento da democracia.
"Uma advocacia pública proativa acompanha a política desde a sua gênese. Uma advocacia pública proativa recusa a simples resposta 'não pode', mas sim, abraça a postura de buscar possibilidades a alterativas, sempre na rigorosa moldura da constitucionalidade e da legalidade".
Antes de assumir a AGU, Levi Mello era procurador-geral da Fazenda Nacional (PGFN), no Ministério da Economia. Aos 43 anos, ele está na advocacia pública desde 2000 e chegou a ser secretário-executivo do Ministério da Justiça em 2016 e 2017, no governo de Michel Temer, e chefe da assessoria jurídica da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da presidência da República, entre 2013 e 2015, no governo de Dilma Rousseff (PT). Entre 2015 e 2016, ele foi consultor-geral da União.
Agencia Brasil
6 comentários
29 de Apr / 2020 às 21h36
B.....DESEQUILIBRADO, JAMAIS O PAÍS SAIRÁ DA FOSSA COM UM ELEMENTO DESTE, ACOMPANHADO DE DEBILOIDES, NUNCA NA HISTÓRIA UM PRESIDENTE NOS CAUSOU TANTA VERGONHA. BOLSONARO PIOR QUE O CORONAVIRUS
29 de Apr / 2020 às 22h02
BOLSONARO E APOIADORES ANDAM RINDO DA MISERIA MORTES FOME DOS BRASILEIROS. ATE QUANDO ESTA PALHAÇADA??
29 de Apr / 2020 às 22h27
O xente, e cadê o SARCASMO das reportagens contra o governo? Ah, foi a Agência Brasil que escreveu essa. ENTENDI. E já começaram a aparecer as novidades. Adélio visitando Willys antes da facada. A mulher que passou a faça para ele, e peréré, péréré ;)
30 de Apr / 2020 às 10h21
Ele falou que vai ser servo do profeta ontem no discurso. Então tá explicada a nomeação. E daí? O povo que tire as próprias conclusões nas palavras do Moro na saída do Ministério.
30 de Apr / 2020 às 10h29
Fernando Costa, seja um mínimo decente. Vai desmerecer o trabalho de investigação de uma entidade de segurança como a PF? A credibilidade da PF vai além da credibilidade dos políticos, incluídos o atual presidente, seus familiares e aliados, que devem estar é com medo das investigações. Quem não deve não teme. Fanatismo e idolatria política é doença.
01 de May / 2020 às 19h16
Seu PITÚ ninguém desmereceu o trabalho da PF, só dos apadrinhados que escondem resultamos de investigações, tanto é que quando O MITO disse que iria colocar um conhecido dele, o advogado do PCC, o ministro do STF Alexandre de Morais, deu um pulo. SE LIGUE MEU FILHO, POIS ESTÃO FAZENDO VC DE BESTA PETISTA.