"Uma paisagem árida, seca. As nuvens só trazem esperança. É a terra de carcará, de gente sofrida e esquecida. Mas uma voz gritou alto para todo mundo ouvir. O aboio é o canto do vaqueiro. A forma de se comunicar com o gado, na solidão da Caatinga. O boiadeiro segue a boiada cantando, improvisando. Falando até de amor, saudade e solidão".
Esta cena acima é quando não chove. O ano de 2020, tem reservado o isolamento social, causado pelo pandemia do Coronavírus. Mas, a cada dia, temos recebidos notícias que encantam. Entre elas, as cachoeiras cheias.
Luiz Gonzaga, na composição poesia de Zé Dantas, mostrou ao Brasil e ao mundo este lado nordestino: "Os Rios correndo cheiso de água e as cachoeira tão zoando. Terra molhada, mato verde, que riqueza e a asa branca, tarde canta, que beleza..."
A cidade de Jacobina é um dos destaques. O município de Saúde é outro. São inúmeros exemplos que a natureza está se renovando. São e as dezenas quedas de água dentre algumas pode-se destacar a do Aníbal, Pirâmide, Véu de Noivas, Andorinhas, Caldeirão, Amores, Esplendor do Sol, Viúva e Paulista.
Ano passado o Ministério Público da Bahia promoveu uma reunião para discutir a necessidade de proteção ambiental da cachoeira Véu de Noiva, localizada no distrito de Itaitú, em Jacobina.
Na época, durante a reunião pública, na Casa de Cultura Pedro José da Silva, o promotor de Justiça Pablo Almeida falou sobre o inquérito civil instaurado pelo MP, o qual constatou que a cachoeira Véu de Noiva vem sofrendo com a degradação decorrente do grande fluxo de turistas recebidos no local, em especial pela falta de estrutura, não havendo um limite para acesso dos visitantes.
E neste mês de abril de 2020, sem a presença do ser humano, as cachoeiras "cantam", e no silêncio se renovam. Confira video.
Redação redeGN Foto: Ilustrativa Video Redes Sociais
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