Em parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu que não cabe ao Supremo, mas somente ao Poder Executivo, decidir sobre o grau de isolamento social necessário e o melhor momento para implementá-lo no combate à pandemia do novo coronavírus (covid-19).
Na opinião de Aras, um cenário em constante mudança como o da pandemia não permite que o Supremo analise se a medida é acertada ou não. “Nesse contexto [da pandemia], não há um quadro fático estável sobre o qual se possa realizar uma ponderação de direitos fundamentais”, escreveu o PGR.
“Na repartição das funções de poder do Estado, repousa sobre o Executivo a estrutura e a expertise necessárias à tomada de decisões rápidas e adequadas ao enfrentamento de crises que repousam sobre cenários fáticos voláteis, tal como o atual enfrentamento da epidemia de covid-19”, acrescentou Aras.
A opinião vai de encontro a uma decisão do ministro Luís Roberto Barroso que, em 31 de março, concedeu liminar (decisão provisória) proibindo a produção ou a circulação de qualquer campanha publicitária na linha do slogan “O Brasil não pode parar”, ou seja, que incentive o relaxamento do distanciamento social.
Na decisão, o ministro citou pareceres da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde, do Conselho Federal de Medicina e da Sociedade Brasileira de Infectologia, todos sustentando que o distanciamento social é o meio por enquanto mais eficaz para reduzir a propagação do novo coronavírus. “Trata-se de questão técnica”, escreveu Barroso.
“Defiro a cautelar para vedar a produção e circulação, por qualquer meio, de qualquer campanha que pregue que “O Brasil Não Pode Parar” ou que sugira que a população deve retornar às suas atividades plenas, ou, ainda, que expresse que a pandemia constitui evento de diminuta gravidade para a saúde e a vida da população”, decidiu Barroso.
A liminar havia sido pedida pela Rede Sustentabilidade, autora de uma ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) contra um vídeo que veiculou o slogan “O Brasil não pode parar” em redes sociais, como instagram e whatsapp. A Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) também contestou a peça publicitária no Supremo.
Foto: Banco Imagem STF
7 comentários
13 de Apr / 2020 às 12h09
ESSA PANDEMIA EXISTE O QUE DEVEMOS É TOMAR CUIDADOS,MAS O QUE ESTÁ COLOCANDO EM RISCO DAS PESSOAS É COVID 13, OS GOVERNADORES CAUSANDO TERROR,JÁ ESTÁ NA HORA DE APLICAR AI 5 FECHAR O CONGRESSO O SENADO E O STF.
13 de Apr / 2020 às 12h44
Cadê a vacina H1N1, Juazeiro
13 de Apr / 2020 às 14h40
Esse ente das trevas Bolsonaro, Bolsatã, que nefastamente infesta o poder desta Nação, insistindo e incentivando o povo, a cegamente se expor a uma morte certa, só pode ser uma entidade maligna, expelida diretamente das profundezas dos infernos, para arrasar com este pais e levar o pavor, a miséria e desespero a todas as famílias que DEUS aqui colocou.
13 de Apr / 2020 às 14h41
Bolsonaro Moro Gedeu NUNCA MAIS. BOLSONARO MORO ENGANOU O BRASIL
13 de Apr / 2020 às 19h13
Sousa, rsrsr - Diga lá QUIM! Bolsominios são mestres me conta fake
13 de Apr / 2020 às 22h33
POBRE SOUZA OU POBRE DIABO QUE INSISTE EM PERMANECER NA SENZALA COMO ETERNO SERVIÇAL
14 de Apr / 2020 às 12h55
O Covid está passando e os esquerdopatas apoiadores de ladrões já estão esperneando. A Globolixo esculhambada pelo povo não mostra São Paulo no “FORA DÓRIA”. Os governadores perderam apoio popular e O MITO saiu fortalecido. Vamos que vamos. Agora é derrotar o congresso e o STF.