A reportagem da redeGN obteve a informação que a Operação Covid-19 envolve a participação de mais de 5,5 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Cerca de 660 viaturas, 53 embarcações, três aeronaves estão sendo empregadas pelos 10 Comandos Cojuntos e pelo Comando Aeroespacial permanente.
Desde o dia 20 de março, a Marinha, o Exército e a Aeronáutica têm atuado conjuntamente em função da ativação do Centro de Operações Conjuntas (COC), situado no Ministério da Defesa (MD), em Brasília (DF), que está interligado a dez Comandos Conjuntos, distribuídos por todo o território nacional, para combater o surto de COVID-19.
Com a intenção de apoiar o sistema de saúde brasileiro devido ao grande número de pessoas que poderão ser infectadas pelo coronavírus, as Forças Armadas iniciaram as ações de coordenação e cooperação que envolvem Hospitais de Campanha (HCmp) Militares e Civis.
A assessoria de imprensa do 72 Batalhão do Exército, localizado em Petrolina, declarou que a definição de possíveis locais para instalação de Hospitais de Campanha cabe ao Comando do Conjunto Nordeste. "Nesse contexto ainda não há previsão de instalação de Hospital de Campanha na Região".
A Comandante Cíntia Lobo, da Marinha do Brasil, explica que o Hospital de Campanha é uma unidade hospitalar móvel, que temporariamente cuida de pessoas atingidas por situações de emergências e calamidades públicas. “Independente se o H Cmp é militar ou civil, oferta serviços de atenção à saúde, com apoio de equipes multiprofissionais, em atendimentos de urgência e emergência, atendimento ambulatorial, internações, remoções, realização de procedimentos cirúrgicos, exames laboratoriais e de imagem. O processo só é finalizado com as altas e as transferências dos pacientes”, explica a Comandante da Marinha.
Cada Hospital de Campanha pode apresentar diferentes aspectos em seus projetos e composições estruturais e organizacionais para atender às suas finalidades específicas nas atividades de saúde, e podem ser construídos também por civis, como está acontecendo em muitos estados brasileiros. As Forças Armadas já utilizaram Hospitais de Campanha em situações de enchentes, terremotos no Haiti e no Chile e está compartilhando a expertise com instituições para salvar vidas.
Na operacionalização do apoio de saúde, por meio do emprego do H Cmp militar ou civil, diversas ações devem ser planejadas, de forma geral, envolvendo três processos básicos: o atendimento, o apoio logístico e o apoio administrativo. Além dos protocolos assistenciais, deve ser estabelecido um fluxo de fornecimento de medicamentos, materiais e recolhimento dos resíduos sólidos.
Os Hospitais militares estão localizados no Rio de Janeiro, Recife e Campo Grande. Esses hospitais foram criados para emprego em operações militares e humanitárias, pois possuem poucos leitos e precisariam ser adaptados às condições da presente pandemia. No caso da COVID-19, haja vista a possibilidade de elevada demanda e da limitada disponibilidade de H Cmp das Forças Armadas o apoio será avaliado com especial cuidado pelo Ministério da Defesa.
Redação redeGN Foto: FAB
3 comentários
04 de Apr / 2020 às 11h32
Não vai usar nem a metade, mas o governo está fazendo a sua parte.
04 de Apr / 2020 às 23h43
Deus te ouça Fernando que não utilizemos.......Mas ninguém sabe né? Melhor prevenir mortes e se precisar, melhor sobrar que faltar.
05 de Apr / 2020 às 06h23
SE O CHARLATÃO,... E EMBUSTEIRO LUIZ INACIO 'LULADRÃO' DA SILVA,TIVESSE CONSTRUIDO HOSPITAIS AO INVÉS DE ARENAS ESPORTIVAS,HOJE TERIAMOS UMA REDE HOSPITALAR MAIS ADEQUADA PARA ATENDER A PANDEMIA.A VIDA É IRÔNICA HOJE ARENAS ESPORTIVAS ESTÃO SENDO TRANSFORMADAS EM HOSPITAIS DE CAMPANHA,MUITOS PETISTAS AFETADOS PELA PANDEMIA PODERÃO MORRER PELA FALTA DOS HOSPITAIS QUE LULA NÃO CONSTRUIU..