A Prefeitura de Petrolina vem anunciando medidas para conter o avanço casos suspeitos da Covid-19 que subiu de 9 para 15. Para reforçar o trabalho de contenção do vírus em Petrolina, a cidade sertaneja vetou eventos, reuniões e aglomerações acima de 50 pessoas.
Entre as mudanças, foram impostas restrições para as feiras livres da cidade e supermercados no município. No decreto, a prefeitura reforça as medidas do Plano de Contingência, como a suspensão de aulas na rede municipal de ensino e cancelamento de eventos. Nos supermercado está restrito o acesso a 50 pessoas. A gestão também já solicitou à Infraero a restrição de embarques e desembarques no Aeroporto Nilo Coelho.
Apesar de apoiarem as medidas a Associação dos Feirantes, do Bairro Areia Branca, acusa que não houve diálogo com a medida. "As feiras foram fechadas de repente agora não podemos trabalhar. Mas as compras estavam feitas, os produtos precisam ser comercializados e nós feirantes como vamos pagar as contas", diz uma das feirantes.
A Associação dos Feirantes, está realizando, um abaixo assinado, segundo eles, devido aos inúmeros prejuízos que são incalculáveis. Os feirantes solicitam um Programa de Compensação Financeiro para o setor, uma espécie de "Seguro Coronavírus". Nazaré Maria de Araujo é umas comerciantes que investiu no comércio da feira e reclama dos inúmeros prejuísos.
A proposta dos feirantes conta com o apoio do Conselho Popular de Petrolina.
Outro ponto é a acusação do uso da força contra os feirantes. “Não somos bandidos. Somos trabalhadores que merecem respeito. Se decretou, vamos obedecer! Não precisa nos afligir como se fossemos marginais”, disse Reginaldo Alves, feirante há mais de 30 anos em Petrolina.
“Sabemos que a doença é uma realidade, porém, é hora de educar, de conversar e não de impor medo aos cidadãos. O certo é educar” reclama a feirante Dalva Antônia.
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