Ao tomar conhecimento de que três professoras, da Rede Municipal de Ensino de Juazeiro, estão passando dificuldades em Portugal, o deputado estadual Zó (PCdoB) agiu rápido.
O parlamentar encaminhou ofício ao governador Rui Costa solicitando a intervenção do Executivo estadual junto ao Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) para ajudar no retorno delas aos Brasil, bem como lhes dar toda assistência em terras portuguesas.
As juazeirenses Jonilde Pereira da Silva, Dinair Brito Souza e Cleidimar Diamantino da Silva são passageiras do Cruzeiro Soberano, da Pullmantur, e deixaram o Brasil há mais de 15 dias. "Tenho certeza que o governador Rui Costa dará atenção especial a essa situação, da mesma forma que está agindo rápido com as medidas para impedir a disseminação do coronavírus na Bahia. Estaremos acompanhando de perto esse fato", afirma Zó.
O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB), depois de propor o uso dos recursos do fundo eleitoral para combate ao coronavirus, enviou um ofício ao ministro de Estado das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, solicitando a repatriação dos brasileiros que estão em Portugal, sem condições de retornar ao Brasil. Segundo informações, em razão desta crise do coronavírus, muitos já estiveram na Embaixada Brasileira, em Lisboa, em busca dessa repatriação, mas ainda sem resultado.
Na tarde desta quinta-feira, 19, a professora Nilde reafirmou que a situação continua sem nenhuma solução e já é de pânico até o momento. São mais de 250 pessoas de nacionalidade brasileira nesta condição de aflição em Lisboa.
Ontem (18) este noticioso informou que os 1.888 passageiros do Cruzeiro Soberano, da Pullmantur, que deixaram o Brasil há 15 dias, rumo a Portugal, estão pedindo ajuda para sair da Europa e retornar para casa.
No grupo tem pessoas de Juazeiro, Bahia e Petrolina, Pernambuco que fizeram contato com a redação da redeGN. Jonilde Pereira da Silva, Dinair Brito Souza e Cleidemar Diamantino da Silva, professoras, estão entre os turistas.
Elas contam que "a situação é muito preocupante", ressaltando que o voo de retorno estava marcado para hoje, Lisboa/Salvador e que foi cancelado. "Só que estamos sem assistência nenhuma. Eles nada informam sobre o retorno".
Um grupo representando os turistas se reuniu em frente ao consulado brasileiro em Lisboa e fez um vídeo para expor a situação em que todos estão vivendo, sem ter onde ficar e como viajar de volta ao Brasil. “Estamos à própria sorte. A CVC não está nos dando suporte. As companhias aéreas não estão remarcando as passagens. Apesar de constar que a troca é gratuita no site da empresa, é preciso pagar 500 euros. E quem comprou um novo bilhete também não está conseguindo viajar”.
Ainda de acordo com o vídeo "falta máscara para proteção, alimentos, os hoteis já não aceitam os brasileiros e a única forma é a repatriação".
A grande maioria é de brasileiros que tinha planos de viajar pelo continente europeu antes de a epidemia do coronavírus se tornar uma pandemia. Sem ter como seguir viagem ou remarcar as passagens de volta, o grupo aguarda medidas do governo brasileiro e também um posicionamento da CVC, empresa da qual compraram os pacotes, para saber como serão acomodados até que a situação seja resolvida.
Devido a ameça do Coronavírus O cruzeiro, com origem em Salvador e Recife e Portugal como destino, foi impedido de atracar em Lisboa e os passageiros só conseguiram desembarcar em Cádiz.
A autoridade portuária da Baía de Cádiz informou que “trata-se de uma exceção à ordem aprovada pelo conselho de ministros na quinta-feira passada, pela qual se proibia o atraque de cruzeiros em qualquer porto do país até ao próximo dia 26 de março, devido ao risco de propagação do Covid-19”. Os passageiros foram impedidos de voltar a entrar no cruzeiro, e 50 ônibus os levaram a Lisboa. “Os veículos foram escoltados”.
Procurada, a CVC mandou o seguinte posicionamento: “O cruzeiro em questão é da companhia marítima Pullmantur, responsável pelo itinerário do navio Soberano, que teve sua rota alterada, devido às restrições das autoridades portuguesas. A agência de viagens CVC tem acompanhado de perto e atuado de forma ativa nas remarcações e embarques de passageiros para o retorno ao Brasil, independentemente do destino em que se encontram. Esse trabalho está sendo realizado em cooperação com as companhias parceiras, com o objetivo de atender nossos clientes com brevidade e segurança, considerando o cenário de reduções de voos internacionais e restrições de trânsito impostos por diversos governos ao redor do mundo.”
Em nota, o Itamaraty informou que os consulados e embaixadas do Brasil acompanham de perto a situação gerada por eventuais fechamentos de fronteiras por conta da pandemia de coronavírus, com especial atenção ao caso de turistas brasileiros no exterior. “Consulados e Embaixadas do Brasil permanecem à disposição para receber demandas dos brasileiros geradas por essa situação, sempre buscando prestar toda a assistência consular possível em cada caso concreto”, afirmou.
“Recomenda-se a todos os cidadãos brasileiros no exterior que mantenham a serenidade e observem estritamente as medidas determinadas pelas autoridades locais, e que, se necessário, busquem contato direto com o Consulado ou Embaixada do Brasil responsável pela região onde se encontram”, acrescentou o Itamaraty.
Redação redeGN Foto: Redes Sociais
2 comentários
19 de Mar / 2020 às 17h53
Holstein do pronuncionamento do PROFESSOR Otoniel Godim. Grande spoil dos food. Legal remains.
20 de Mar / 2020 às 11h57
com todo respeito, mas o que esse povo foi fazer na europa em meio a essa pandemia, certo que quando foram não tinham decretado isso, mas eles não são acéfalos e sabiam da gravidade da situação, aí é brincar com a sorte, agora querem voltar pra casa. e se algum estiver contaminado? iai? sabe que por mais que tenha toda a preparação no vale, a estrutura não é suficiente pq é um vírus de alto contágio, a população vai sofrer. dava pra ser evitado, namoral.