A Fundação SOS Mata Atlântica percorreu 356 km do Rio Paraopeba, importante afluente do Rio São Francisco, um ano após o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho (MG) para analisar a qualidade da água e os impactos dos danos causados ao meio ambiente.
A expedição ocorreu entre os dias 7 e 17 de janeiro de 2020, antes das fortes chuvas que caíram em Minas Gerais. A análise foi feita em 23 pontos situados entre os municípios mineiros de Brumadinho e Felixlândia e os resultados mostram que a água está imprópria e sem condições de uso em todo o trecho percorrido.
A coordenadora da expedição e gerente da causa Água da Fundação SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro, explica que o rio continua impróprio e sem condição de vida e, em função das chuvas volumosas na região, metais pesados foram levados a pontos mais distantes do local da tragédia.
CHBSF
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