O ministro da Economia, Paulo Guedes, reuniu-se na sexta-feira, 14, com empresários do Grupo GRI, que reúne líderes dos setores imobiliário e de infraestrutura, em um hotel na zona sul do Rio. De frente para a praia de Copacabana, por duas horas, segundo fontes presentes ao evento, Guedes fez uma dissertação otimista sobre os rumos da economia brasileira, mas teve que se explicar sobre as últimas declarações polêmicas, principalmente a mais recente, que afetou a cotação do dólar.
De acordo com três executivos ouvidos pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) na saída da reunião, Guedes explicou, ao ser perguntado, que não teve a intenção de ofender ninguém ao dizer que "até as domésticas iam para a Disneylândia, uma festa" com o dólar baixo.
Ele argumentou que, como professor, costuma dar exemplos para ilustrar o que fala, e que não houve intenção pejorativa ao comemorar o patamar alto do dólar, considerado positivo pelo ministro.
A declaração de Guedes, feita na quarta-feira, seguiu-se a outra, da última sexta-feira, quando chamou os servidores públicos de "parasitas" que estariam matando o "hospedeiro".
Reformas
Guedes traçou na reunião um panorama de crescimento e reformas para o Brasil, segundo as fontes, e não trouxe nenhuma novidade.
Reiterou a necessidade da reforma tributária, mas não tocou na reforma administrativa.
Ele voltou a falar da necessidade de privatizar a Eletrobras, pela falta de capacidade atual de investimentos da empresa, mas não deu uma data sobre as expectativas do governo para a venda.
Ainda segundo as fontes, ele teria elogiado a aprovação de novas regras para a distribuição de gás no Rio, e disse que aguarda que outros Estados sigam o mesmo exemplo para tentar reduzir as tarifas de energia do País.
O ministro disse ainda que os royalties que o Rio receberá da produção de petróleo e gás natural vão recuperar a economia do Estado nos próximos quatro, cinco anos, mas não comentou se esse ano haverá leilão de petróleo do pré-sal, região com maior volume de produção e, portanto, a que mais arrecada para os governos.
Guedes, ao contrário dos empresários que participaram do evento, entrou e saiu pela garagem do hotel e não conversou com a imprensa.
Estadão Conteúdo
5 comentários
16 de Feb / 2020 às 16h51
A imprensa marrom fazia de conta que entendia o que Dilmentira falava, e agora que foi desmamada pelo governo faz de conta que não entende o que um ministro fala, quando dá exemplos. A melhor maneira de evitar distorções é mandar agora por escrito, mas mesmo assim ainda tiram do contexto as expressões que querem usar contra o governo.
16 de Feb / 2020 às 16h53
Mais claro impossível. Eu nem daria entrevista. Colocaria nas redes sociais do governo, e se lixe a imprensa vermelha.
16 de Feb / 2020 às 20h08
"O tempo é o senhor da razão."
17 de Feb / 2020 às 07h23
Fernando Costa-MANDAR POR ESCRITO A QUEM NÃO SABE LER ?
17 de Feb / 2020 às 07h35
Fernando Costa parou na Guerra Fria, sente medo do exercito da União Soviética. É apaixonado pelo exercito da Alemanha ocidental e acredita em mitos e mitologia criada pela extrema direita. É um ser que precisa ser interditado assim como seu Líder que adora dá bananas, porque lhe falta educação e palavras.