O presidente Jair Bolsonaro reclamou nesta quarta-feira (5) que o governo tem tido problemas com a alta dos preços dos combustíveis e voltou a responsabilizar os Estados. Bolsonaro lançou um desafio para que governadores aceitem mudar a cobrança do ICMS para que ele reduza impostos federais.
“Eu zero o (imposto) federal, se zerar ICMS. Está feito o desafio aqui. Eu zero o (imposto) federal hoje e eles (governadores) zeram ICMS. Se topar, eu aceito. Está ok?”, disse Bolsonaro.
Nos últimos dias, um grupo de 23 governadores cobrou o presidente pela redução de tributos federais sobre combustíveis, como PIS, Cofins e Cide. O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) é um dos que assinaram a carta. “Os estados legislam sobre o ICMS, se você olhar quem fica com a maior parte do bolo tributário nacional é a União, agora o que os governadores disseram ontem na carta? Que nós estamos abertos a discutir com o governo federal mudanças na tributação dos combustíveis, não estamos alheios a isso, o que não dá é para o presidente propor mudar o ICMS e não querer discutir os tributos federais que insidem sobre os combustíveis”, reforçou Reinaldo Azambuja.
Bolsonaro afirmou que reduziu o preço do combustível “três vezes nos últimos dias” e que a medida não teve impacto no preço cobrado na bomba. Também voltou a defender mudanças na cobrança do ICMS.
“Problema nós temos. Olha o problema que estou tendo com combustível. Pelo menos a população já começou a ver de quem é a responsabilidade. Não estou brigando com governador, eu quero que o ICMS seja cobrado no combustível lá na refinaria, e não na bomba”, disse Bolsonaro. “Eu baixei três vezes o combustível nos últimos dias e na bomba não baixou nada.”
Questionado sobre a contrariedade de governadores à proposta, Bolsonaro reagiu: “É lógico que governadores são contra (mudar regra de ICMS), arrecadação, né?”.
Em Mato Grosso do Sul, a partior do próximo dia 13, a alíquota do ICMS sobre a gasolina subirá de 25% para 30%, e a alíquota sobre o etanol será reduzida de 25% para 20%. A lei foi aprovada e sancionada em novembro do ano passado, e está no fim do período de vacância. A justificativa da alteração nas alíquotas é para mitigar os efeitos da redução da arrecadação do ICMS sobre a importação do gás natural, que caiu pela metade desde o início do ano passado.
Correio Braziliense
10 comentários
05 de Feb / 2020 às 16h57
BOLSONARO NUNCA MAIS. DEUS ME LIVRE DO MAU BOLSONARO RICO MORO RICO
05 de Feb / 2020 às 16h59
Bolsonaro so ajuda familia dele. O BRASIL AFUNDANDO.
05 de Feb / 2020 às 17h01
Bolsonaro pior que Collor. Parece que Lucifer ta no poder??
05 de Feb / 2020 às 17h03
O ... ENGANOU O BRASIL...AFASTA O DESTRUIDOR desequilibrado BOLSONARO??
05 de Feb / 2020 às 17h08
Somente um ... é capaz de lançar uma proposta dessa.
05 de Feb / 2020 às 18h41
CRITICAR O CAPITÃO É FACIL,QUERO VER AGORA,QUEM TEM PEITO E CORAGEM PARA ACEITAR O DESAFIO IMPOSTO POR BOLSONARO..SE OS GOVERNADORES FUGIREM DA RAIA,NÃO REDUZIREM O ICMS VAI PEGAR MAL,POIS DEIXARÃO CLARO,QUE SE ACOVARDARAM NA HORA DO PEGA PRA CAPAR E QUE NÃO ESTÃO NEM AÍ COM O POVO.
05 de Feb / 2020 às 19h25
Pois é, né? O país quer rodar pra frente e a PeTralhada não deixa. É um projeto de poder. Os corruPTos presos e soltos lutam com todas as armas e aliados como a extrema imprensa marrom, que usa Fake News. Não tenho dúvidas que votei e vou votar de novo no homem certo.
05 de Feb / 2020 às 19h27
Isso é para calar a boca dos comunistas que querem destruir nosso país para assumir o poder.
05 de Feb / 2020 às 19h27
LACROU!!!!
05 de Feb / 2020 às 20h53
Burros ele falou assim porque o povo sem informacao so penca que o preco alto dos combusiveis e so do governo federal bua bua KKK