Depois de apoiar a ação dos EUA contra o Irã, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta terça-feira (7) que o Brasil manterá o comércio com o país do Oriente Médio. "Temos o comércio com o Irã e vamos continuar nesse comércio", afirmou na saída do Palácio da Alvorada ao ser questionado sobre a decisão do governo iraniano de chamar a encarregada de negócios no Brasil para dar explicações sobre uma nota do Itamaraty.
O governo do Irã convocou a encarregada de negócios da embaixada do Brasil no país, Maria Cristina Lopes, para reclamar da nota oficial divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores sobre o ataque que matou o general Qassim Suleimani. Na nota, do dia 3, o Brasil manifestou "apoio à luta contra o flagelo do terrorismo". Lopes foi chamada porque estava no lugar do embaixador, Rodrigo Santos. Segundo o Itamaraty, a conversa foi cordial. Na prática diplomática, uma convocação desse tipo é um ato de reprimenda.
Indagado se o Brasil poderia adotar postura semelhante e convocar os diplomatas que estão no Irã, o presidente não respondeu. Ele disse que aguarda para saber o que vai acontecer após a convocação e uma conversa que terá sobre o tema com o ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores). "O Ernesto está fora do Brasil. Ele chegando aqui eu vou conversar com ele. Eu não costumo conversar de certos assuntos sem antes ouvir o respectivo ministro", disse.
O posicionamento do Brasil em apoio à ação militar dos EUA no Iraque, que matou o general iraniano, causa preocupação ao Ministério da Agricultura. Na visão da pasta, ao abandonar a postura de neutralidade, o governo brasileiro pode colocar em risco os negócios com aquele país. De acordo com dados do governo, entre janeiro e novembro de 2019, a balança comercial brasileira teve um saldo positivo de US$ 2,028 milhões com o Irã, que compra principalmente milho, soja e carne brasileira.
"Eu me reservo ao direito de estadista, de presidente do Brasil, de não discutir essas coisas [falar publicamente sobre a convocação do Irã]. Eu quero saber uma coisa: o Irã adotou alguma medida contra nós? Eu acho que não." Bolsonaro repetiu que o governo brasileiro apoiou a ação americana por condenar terrorismo. "Nós repudiamos terrorismo em qualquer lugar do mundo e ponto final. é um direito deles, como é o meu também."
Folha Press
7 comentários
08 de Jan / 2020 às 15h45
Como a extrema imprensa tenta distorcer as coisas. O mundo é contra o terrorismo, praticado pelos comunistas/facistas/nazistas. Mas se for para atingir os EUA aí pode. Hipócritas.
08 de Jan / 2020 às 16h30
UMA COISA NADA TEM A VER COM A OUTRA QUANDO DE TRATA DE $$$$$$$$$$...
08 de Jan / 2020 às 18h06
ELE NÃO é o culpado O Bolsonaro, não é o culpado! O culpado, é o meu parente, o meu vizinho, o meu amigo... O culpado, é o teu parente, o teu vizinho, o teu amigo. O atual presidente, sempre defendeu a ditadura e a tortura... Sempre defendeu a sonegação de impostos. Sempre foi racista, homofóbico, xenófobo e preconceituoso. Não tinha plano de governo. Nunca foi sociável, não compareceu a um debate sequer. Ele sempre foi assim, sempre! O verdadeiro culpado, é o meu parente, o meu vizinho, o meu amigo.... Ele disse sempre que não entendia de economia. Ele sempre chamou índios e quilomb
08 de Jan / 2020 às 18h08
Moro e Bolsonaro enganou o Brasil. Gasolina 5.09 reais
08 de Jan / 2020 às 20h17
pense num burro choco, frouxo
08 de Jan / 2020 às 20h24
CONCORDO, NUNCA VI TANTA HIPOCRISIA NOS COMENTÁRIOS DESSE CIDADÃO
08 de Jan / 2020 às 21h00
Não sabe o que diz... só abre a boca pra falar besteiras... ainda bem que engata o retrocesso, numa velocidade... kkkkkkkkkkkkkkkkkkk