Uma manifestação em homenagem a Beatriz Angélica Mota foi realizada na tarde desta terça-feira (10) em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A menina que tinha sete anos, foi encontrada morta a facadas há quatro anos nas dependências da Escola Maria Auxilliadora. Os pais da menina, familiares e amigos se concentraram na Praça Dom Malan, onde colocaram fotos e cartazes para lembrar a memória de Beatriz. A mobilização chamou atenção e emocionou quem passava pelo local.
Como se trata de uma investigação sigilosa, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) informou, por nota, que não pode dar informações mais aprofundadas neste momento e que segue atuando para elucidar a morte da menina Beatriz. No mês de outubro deste ano, a mãe da menina Beatriz Angélica Mota, protocolou na Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco evidências obtidas pela família sobre o possível desvio de função de um funcionário público que teria atrapalhado o inquérito policial que investiga o caso.
Lucia Mota, mãe de Beatriz, fez a denúncia na Corregedoria. A investigação paralela, realizada pela família da menina, revelou o possível envolvimento de um perito que trabalhou no caso, com o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão do Estado, onde o crime aconteceu.
De acordo com a mãe de Beatriz, o profissional teria elaborado um plano de segurança para a instituição de ensino enquanto investigava o caso. As possíveis evidências encontradas pela família não foram divulgadas à imprensa para que as investigações da SDS não sejam atrapalhadas.
“O tempo que passa é a verdade que foge". Esta frase foi a definição com exclusividade para este Blog Geraldo José ano passado (2018) quando o médico legista George Sanguinetti escreveu um texto refletindo sobre o brutal assassinato da menina Beatriz Angelica. A solicitação do texto foi feita pela redação do Blog Geraldo José. Sanguinetti acusa "o comando da Segurança Pública de Pernambuco pelas entrevistas coletivas conflitantes, substituição de delegados e nada de concreto surgiu em tanto tempo". A menita Beatriz foi assassinada no dia 10 de dezembro 2015, com 42 facadas, durante uma festa no Colégio Auxiliadora, em Petrolina. Até o momento ninguém foi preso. A revista Carta Capital definiu Sanguinetti como um dos mais experientes médicos legistas da atualidade.
A redação do Blog GJ Notícias fez contato com a Polícia Civil de Pernambuco spbre o tema da acusação dos pais de Beatriz quanto a investigaão da conduta do servidor da polícia.
Confiram nota:
A Corregedoria Geral da SDS informa que está em curso Investigação Preliminar (IP) para apurar a conduta do servidor. Estão sendo ouvidas as partes envolvidas e testemunhas, além de ser realizada a análise de documentos e outros materiais que colaborem com esclarecimentos. Se houver elementos suficientes, poderá ser instaurado um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD).
Centro Integrado de Comunicação da SDS
Da redação
2 comentários
11 de Dec / 2019 às 06h41
Muito triste um crime são solução. Só vai piorar. Muita morte na favela Paraisopolis. Bolsonaro e Moro só ajudar o Laranjal crescer. Muito triste. Só Deus por nós
11 de Dec / 2019 às 06h58
Vejam a qualidade da nossa policia. Com o tempo, ao invés das investigações avançarem, como acontece naturalmente em qualquer lugar no mundo. Aqui, regridem. Só há uma explicação: Não há vontade em investigar. Apenas estão simulando trabalho para dar uma satisfação.