Nesta segunda-feira (25), a Polícia Militar de Pernambuco divulgou nota dando a sua versão sobre o incidente, na noite deste domingo (24), que culminou com a detenção do vereador de Petrolina Gilmar Santos (PT), e mais três pessoas no CEU das Águas do bairro Rio Corrente. O episódio ocorreu durante espetáculo promovido pela Cia Biruta de Teatro, como parte da ‘Mostra de Artes Novembro Negro’.
Veja a nota na íntegra:
A polícia informa que foi acionada, através do 2º BIEsp, para verificar uma ocorrência de um homem ameaçando populares com uma arma de fogo, no bairro Rio Corrente, em Petrolina. A nota segue como a PM afirmando que, ao contrário do que divulgou o vereador, a polícia foi agredida:
“Ele foi identificado em um evento, descoberto depois que se tratava de uma comemoração ao Dia da Consciência Negra, que acontecia em uma quadra, com cerca de 80 pessoas, e foi abordado dentro da técnica policial.
Os presentes, então, passaram a dar uma conotação de discriminação racial à abordagem. Como foi notado que uma mulher estava filmando a atuação do efetivo, e foi solicitado a ela as imagens para serem usadas como prova de que não houve nenhum tipo de violência na ação. Como ela recusou, foi comunicado que ela iria para a Delegacia para ser apresentada ao delegado. Neste momento, a multidão passou a agredir os policiais, chegando a ferir um deles e rasgar a farda de outro.
Dois homens foram detidos por desobediência, mas um vereador da cidade abraçou a ambos e informou que iriam todos juntos. Dessa maneira, foram conduzidos e os policiais foram orientados a formalizar uma queixa pelas lesões causadas”.
3 comentários
25 de Nov / 2019 às 21h42
É tudo valente, mas quando fazem merda ficam uns covardes mentirosos. Rapaz, são esses policiais que vão garantir nossa segurança? Ficam de mínimo porque fizeram m...cadê os 'homi' para falar a verdade? A polícia tem que ser bem treinada para proteger o cidadão, não agredir artistas.
26 de Nov / 2019 às 09h08
Mais uma ação desastrosa dos policiais. Imagine se for aprovada a lei de excludente de ilicitude (autorização para matar), aí a macaca vai piar. Os caras vão chegar sentado o porrete em qualquer um. É o psicopata legalizando a matança sem descriminação. Ditadura. Tortura.
26 de Nov / 2019 às 22h37
Direito tem quem direito anda. Esses arruaceiros já são bem conhecidos da população. Quem combate a polícia? Homens de bem? Não. Quem combate são os marginais.