Quase nove meses depois de ser oficialmente proposta pelo governo, nesta terça-feira (12), deputados e senadores, em uma sessão conjunta do Congresso Nacional, promulgam a Reforma da Previdência. O texto altera regras de aposentadorias e pensões para mais de 72 milhões de pessoas, entre trabalhadores do setor privado que estão na ativa e servidores públicos federais.
Considerada um marco dos 300 dias do governo Bolsonaro, a solenidade presidida pelo presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) também é acompanhada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Alcolumbre minimizou a ausência do presidente da República, Jair Bolsonaro e do ministro da Economia,Paulo Guedes na sessão.
“Eu acho que não é sinal de nada. A gente ás vezes faz um cavalo de batalha por uma fotografia. As emendas constitucionais sempre foram promulgadas em sessões solenes especiais do Parlamento brasileiro. Nessas sessões muitas delas o presidente da República e ministros não vieram. Não será a presença do presidente da República ou do ministro que vai chancelar esse encontro, essa promulgação”, avaliou Alcolumbre ao chegar ao Senado.
O presidente do Senado destacou ainda a importância do trabalho do Congresso na aprovação da reforma da Previdência. “Promulgaremos as mudanças no sistema previdenciário brasileiro, o maior dos últimos 30 anos. Isso foi um esforço coletivo, de todos os parlamentares, da Câmara dos Deputados, dos senadores”, disse.
Ainda segundo ele, a ideia é que hoje ainda a Casa vote o segundo turno da Pec Paralela à reforma da Previdência. Se aprovado, com o mínimo de 49 votos no plenário, o texto - que abre caminho para que estados e municípios adotem as mesmas regras para seus servidores por meio de uma lei ordinária - seguirá para análise dos deputados, onde terá que passar por uma Comissão Especial e por dois turnos de votação.
A proposta inicial do governo previa economia de R$ 1,2 trilhão em 10 anos. Com as alterações feitas pelo Congresso, caiu para R$ 800 bilhões no mesmo período. As regras da reforma entram em vigor imediatamente com a promulgação da emenda constitucional. Texto alterado às 11h23 para correção. Diferentemente do informado, os ministros Paulo Guedes (Economia), Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e o secretário especial de Trabalho e Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, não participaram da sessão de promulgação da reforma da Previdência.
Agencia Brasil
6 comentários
12 de Nov / 2019 às 13h27
A certidão de óbito dos direitos dos trabalhadores e a autorização para o retorno da escravidão moderna tutelada pela lei.
12 de Nov / 2019 às 13h32
Lindo a cara de felicidade desses dois ... que não precisam de aposentadoria pra viver.
12 de Nov / 2019 às 14h33
Aí vou ver muitos bosonmions lá pra frente CHORANDO quando precisar do inss! Advogados previdenciarios do SUDESTE dizem que vai ficar pior pra todos, mas principalmente pensionistas! vamos AGUARDAR! quando digo que estes deputados , inclusive NHON (Rodrigo Maia) e este sr. alcolunbre vão e irão machucar trabalhadores é verdade
12 de Nov / 2019 às 15h42
Pior não é isso, pior é o video q circula nas redes sociais do dignissimo presidente Bolsonaro esculachando o Temer por conta dessa reforma, ai vem ele o salvador da pátria e faz o que esculacha os brasileiros que trabalham de verdade e sequestra os diretos de aposentadoria sendo que a aposentadoria de todos eles ta garantida e recheada de regalias.
12 de Nov / 2019 às 16h43
O pior é que, nesse País de corruptos ninguém sabe em quem votar....o lema é... se correr o bicho pega se ficar o bicho come. A única esperança ainda é os nove dedos.
12 de Nov / 2019 às 17h37
VOCÊ TRABALHADOR QUE PENSAVA QUE SEUS DIREITOS IRIAM SER RESPEITADOS PELO GOVERNO ATUAL NO FUTURO ENTENDERÁ O PREJUÍZO PARA A MASSA....