Dia D de vacinação contra sarampo movimenta unidades de saúde em Petrolina

A falta de tempo durante a semana fez com que centenas de papais, mamães ou responsáveis de crianças entre seis meses a menores de 5 anos, que ainda não tinham tomado vacina que protege contra o sarampo, levassem os pequenos às unidades de saúde de Petrolina para a mobilização nacional do 'Dia D' de vacinação.

Nas unidades das áreas urbanas e rural a movimentação foi grande. Além da vacina Tríplice Viral que protege contra o sarampo, a caxumba e rubéola, as equipes aproveitaram para deixar a criançada imunizada, atualizando as cadernetas com a vacinação de rotina. 

O sarampo, que estava em processo de erradicação no Brasil, é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode levar à morte. Sua transmissão ocorre através de tosse, fala, espirro ou quando o doente respira próximo de outras pessoas. A única maneira de evitar o sarampo é pela vacina.  O número de doses aplicadas durante o Dia D será consolidado e divulgado nos próximos dias. "Esperamos atingir a nossa cobertura vacinal até o final da campanha", destaca a secretária executiva de Atenção à Saúde, Ana Carolina Freire.

De acordo com a secretária executiva, antes do primeiro ano de vida, a dose não entra na conta do Calendário Nacional de Vacinação, é considerada a 'dose zero'. Ou seja, o bebê continuará precisando tomar mais duas doses. A primeira com 12 meses de vida e a segunda aos 15 meses. "Se a criança já tomou as duas doses, ela não precisa mais tomar", explicou.

Campanha

A campanha de vacinação contra o sarampo, que segue orientação do Ministério da Saúde, tem dois grupos como público alvo. A primeira etapa vai até o dia 25 de outubro e irá imunizar somente crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade. Já o segundo grupo, previsto para iniciar no dia 18 de novembro, será direcionado para adultos na faixa-etária de 20 a 29 anos que não estão com a caderneta de vacinação em dia.

Em Petrolina, foram notificados quatro casos suspeitos, porém, todos já foram descartados por critério laboratorial.

Ascom/Petrolina