Um grupo de deputados participou hoje 18, de uma visita às usinas Nucleares localizadas em Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro, a convite da Eletronuclear. De acordo com um dos parlamentares que participou da visita, a equipe do Ministério de Minas e Energia está cada vez mais disposta a investir no projeto de energia nuclear proposto para Itacuruba (Sertão de Itaparica) – estimado em mais de R$ 20 bilhões.
O objetivo da visita foi a Eletronuclear esclarecer dúvidas sobre o funcionamento do empreendimento.
“O tema da energia nuclear vai fazer parte do cenário econômico do Estado. É só uma questão de tempo”, pontuou Alberto Feitosa, que, no início do mês, havia feito um pronunciamento sobre o assunto. Como havia antecipado no primeiro discurso, ele destacou que sua assessoria está finalizando uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), permitindo instalação de uma usina do tipo no Estado.
O parlamentar também confirmou que, entre os dias 16 e 18 de outubro, está agendada uma visita às usinas localizadas em Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro, a convite da Eletronuclear. “A empresa espera uma grande comitiva de deputados, que terão a oportunidade de esclarecer dúvidas sobre o funcionamento do empreendimento”, ressaltou.
"Em 44 anos de funcionamento das geradoras de energia nuclear nunca ocorreu um só acidente envolvendo trabalhadores com radiações ionizantes", disse o deputado.
Se Itacuruba ganhar uma usina, como está na disputa com mais três municípios do Nordeste, pode receber de presente um hospital como consequência da chegada do equipamento com o mesmo padrão do de Angra.
O hospital, segundo Waldyr Laguna, diretor superintendente da Fundação Feam, que administra a unidade hospitalar, atende a 85% dos pacientes do SUS em torno das usinas nucleares. Possui 40 leitos, serviços de alta complexidade e oito UTIS, uma delas de isolamento.
"Prestamos serviços não apenas aos servidores das usinas, mas a toda população ao redor, de Angra a Paraty, algo em torno de 300 mil pessoas", disse Waldyr.
O hospital tem ainda o Centro de Medicina de Radiações Ionizantes. Por mês, são atendidas 1,5 mil pacientes em seus ambulatórios, com uma média de 130 cirurgias por mês. Mas pelo serviço, felizmente, nunca nunca passou um só atendimento de radioacidentado", disse o diretor.
Redação Blog
1 comentário
19 de Oct / 2019 às 11h00
Por mais que resistirmos, temos que admitir a fome por energia segue numa espiral ascendente, todos anseiam pela tomada do conforto, até os sistemas de transportes sinalizam nesta direção, à procura de energia limpa para continuar transportando milhões. Eu lhes pergunto de onde virá, senão do núcleo da matéria existente em abundância, que está ai a dormitar, quanto aos riscos e o lixo logo virão soluções,quase as mesmas que estamos a procurar reverter, os danos já causados pelas fontes em uso.