O ministro da Educação, Abraham Weintraub, vai estimular as universidades federais a contratarem professores e técnicos pelo regime CLT (de carteira assinada), destaca o jornal O Estado de S. Paulo. Hoje, eles passam por concurso público e têm direito à estabilidade.
A contratação via CLT será exigência para a entrada das universidades no Future-se, novo programa do MEC que vai captar recursos junto à iniciativa privada. Segundo a pasta, boa parte dos novos investimentos no ensino superior federal será pelo programa.
No Future-se, cuja adesão das universidades é facultativa, contratos de novos docentes e técnicos serão intermediados por Organizações Sociais (OSs), entidades privadas que prestam serviços públicos e não precisam seguir a Lei de Licitações e Concursos.
Embora Weintraub afirme que os funcionários seguiriam com estabilidade, o Supremo Tribunal Federal decidiu, em 2018, que empregados de empresas públicas e sociedades de economia mista regidos pela CLT não fazem jus à estabilidade prevista na Constituição. No novo modelo das federais, ainda não detalhado, a ideia é o servidor ter a permanência atrelada ao desempenho.
Um dos ministros mais próximos ao presidente Jair Bolsonaro, Weintraub argumenta que é preciso cortar o gasto na folha de pagamento, que chama de "bomba-relógio". Estudos do MEC mostram que 85% da verba nas federais é gasta com pessoal.
Correio Braziliense
3 comentários
23 de Sep / 2019 às 16h59
QUANTA BABAQUICE, ESSE MINISTRINHO NÃO NOS REPRESENTA
23 de Sep / 2019 às 22h58
Essa medida só acaba com greves, chuva de atestados médicos, licenças, trabalhos de pesquisa para os alunos para matar hora-aula... Enfim, puxa a meritocracia. Coisa que comunista não gosta.
24 de Sep / 2019 às 07h28
Em que mundo vive Fernando Costa? Um desprezado fora da realidade. Aplaude tudo que esse Governo faz, vamos ser critico acefálico.