O presidente Jair Bolsonaro ficará mais quatro dias afastado da Presidência da República por decisão médica. Ele está em recuperação no hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após a quarta cirurgia decorrente do atentado a faca que sofreu durante a campanha eleitoral. A previsão inicial era de que o chefe do Executivo retomaria suas atribuições amanhã.
“A recuperação do senhor presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, evolui positivamente. Entretanto, a equipe médica da Presidência da República decidiu mantê-lo afastado do exercício da função de chefe do poder executivo, por mais quatro dias, a contar de 13 de setembro de 2019, com a finalidade de proporcionar maior tempo de descanso”, informou o porta-voz da Presidência, general Otávio do Rêgo Barros, em comunicado enviado à imprensa.
Com o período adicional de descanso, Bolsonaro permanece afastado da Presidência até o fim da próxima segunda-feira, com previsão de voltar ao cargo somente na terça. O porta-voz da Presidência disse que o descanso adicional de quatro dias “vai acelerar o processo de recuperação do presidente”.
“Com toda naturalidade, o vice, general (Hamilton) Mourão, permanece como presidente em exercício”, disse Rêgo Barros. Segundo ele, não houve um fator preponderante para que a extensão do afastamento fosse decidida. “Me parece que é mais questão de conforto, para ele exercer com plenitude a Presidência”, afirmou.
A recuperação impede o presidente de voltar às suas funções, mas não foi empecilho para que ele fizesse a sua tradicional live semanal. Ele usou as redes sociais para fazer uma transmissão ao vivo de dentro do quarto do hospital e com sondas. Segundo ele, a transmissão não poderia durar mais que dois minutos por orientação dos médicos. Ele falou de algumas medidas provisórias, como a que cria a carteira de estudante digital e citou a MP para dar pensão viatlícia para crianças com microcefalia, que pretende assinar.
O presidente comemorou ainda a apreensão recorde de cocaína e o aumento de vistos concedidos a norte-americanos para turismo e negócios. Ele ainda agradeceu a equipe que o atendeu em Juiz de Fora, após levar uma facada em evento de campanha eleitoral na cidade.
O presidente ainda está com a sonda nasogástrica que foi colocada anteontem para auxiliar na retirada de gases do intestino. O porta-voz destacou que ela já não está mais drenando líquidos, mas ainda causa certo incômodo, além de impedir o presidente de falar. Segundo o porta-voz, apesar de o afastamento ter sido decidido pela equipe médica, Bolsonaro também participou dessa avaliação. “Ele recebeu a notícia preparado, é uma pessoa forte. Ele próprio participou da decisão, mas a decisão final é dos médicos”, disse. Apesar de permanecer afastado, o presidente mantém a agenda de viagem à assembleia da ONU, marcada para o dia 24 de setembro.
Evolução Boletim médico divulgado na manhã de ontem aponta que o presidente tem evolução clínica favorável e recupera progressivamente os movimentos do intestino. Na quarta-feira, a equipe médica anunciou que Bolsonaro teve a alimentação oral suspensa e passou a ser alimentado por via endovenosa. O presidente também precisou receber uma sonda nasogástrica para eliminar gases do intestino.
O cirurgião médico Antônio Luiz Macedo, que acompanha Bolsonaro desde a facada, disse que a colocação da sonda não representa um retrocesso na recuperação do presidente, mas sim uma “consequência”. “Qualquer grande laparotomia (abertura cirúrgica do abdome), o intestino sente.”
A sonda nasogástrica que foi introduzida no presidente para retirar excesso de ar do estômago e do intestino deve ser removida entre ontem e hoje, segundo o médico responsável pela cirurgia de Bolsonaro, Antônio Macedo. “A sonda gástrica drenou bastante ar e líquido ontem (quarta-feira). Hoje (ontem), sai um pouco de ar, mas não sai secreção gástrica. Então, ela possivelmente será retirada hoje (ontem) ou amanhã (hoje) cedo. A gente está forçando o intestino a funcionar bastante”, disse Macedo no Hospital Vila Nova Star, onde o presidente se recupera de uma cirurgia realizada no domingo para correção de uma hérnia incisional.
Macedo explicou ainda que após a retirada da sonda, Bolsonaro voltará a ter uma dieta líquida, por um ou dois dias, e depois passará para uma dieta cremosa. “Estamos esperando a retomada dos movimentos intestinais para ir para o pós-operatório”, afirmou o médico na manhã de ontem. Segundo Macedo, os exames laboratoriais do presidente mostram resultados positivos nas avaliações do fígado, do rim e do quadro hematológico, com níveis adequados de glóbulos brancos e sem infecção. “A incisão dele está bem, não está sangrando. O aspecto é bastante satisfatório”, disse.
Correio Braziliense Foto: reprodução
8 comentários
13 de Sep / 2019 às 17h28
*A Bancada Evangélica foi a bancada que mais votou contra a população* A bancada evangélica sempre se colocou como defensora da família, da justiça, da moral e dos bons costumes. Mas na prática é bem diferente: a bancada sempre votou a favor das reformas antipopulares, prejudicando mais as famílias brasileiras. Confira as reformas que deputadas e deputados evangélicos apoiaram no congresso. *Terceirização* A bancada evangélica deu apoio para aprovação do Projeto de Lei (PL) 4302/98, que permite a terceirização de todas as atividades das empresas. A terceirização é uma precarização das con
13 de Sep / 2019 às 17h31
Hospital pega fogo. Amazonia pega fogo. Brasil pega fogo. Bolsonaro ta quéimando o Brasil
13 de Sep / 2019 às 17h33
Bolsonaro devia ir p o SUS pra ver o Que eh bom. Bolsonaro e Moro na cadeia. O Brasil não aguenta tanta Laranjas
13 de Sep / 2019 às 17h33
Bolsonaro devia ir p o SUS pra ver o Que eh bom. Bolsonaro e Moro na cadeia. O Brasil não aguenta tanta Laranjas
13 de Sep / 2019 às 18h12
Para uma facada que não existiu, segundo a PeTralhada, essa tá dando muito trabalho
13 de Sep / 2019 às 19h39
oxe essa yolanda e xarope e que tem que esta preso e lula esse sim roubou o brasil
13 de Sep / 2019 às 19h58
É esse o preço que os Heróis pagam no Brasil, Joaquim Jose da Silva Xavier(Tiradentes), que o diga; mas Bolsonaro e Gen: Mourão são os presidentes aceita que doi menos, mimi mimi mimi, Luladrão e pt nunca mais....
14 de Sep / 2019 às 12h28
Quem defende o prefeito de Juazeiro no mínimo faz parte dos 6.000.00 mil funcionários que estão na prefeitura de juazeiro hoje, vcs entendem o por que de tantos impostos criados e do por que a saúde esta um verdadeiro caos; o por que de não sobrar dinheiro pra investir no município, isso se chama inchaço da maquina pública, Geraldo não temos vida social em Juazeiro mais não as muriçoca não deixa.