O diretor-geral da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), José Ricardo Botelho, convidou os secretários estaduais da Bahia Fausto Franco (Turismo) e Marcus Cavalcanti (Infraestrutura), além dos deputados federais José Rocha (PR), Zé Neto (PT) e Daniel Almeida (PCdoB) para tentar sensibilizar a bancada baiana no Congresso nacional a votar favorável a cobrança de bagagens. A regra da Anac permite a cobrança pelo despacho de bagagem desde 2017, mas obriga as companhias aéreas a aceitarem malas de até 10 quilos como bagagem de mão.
O Congresso pode analisar em sessão marcada para esta quarta-feira (28) o veto à proposta sobre gratuidade de bagagens em voos domésticos. A gratuidade para o despacho de até 23 quilos de bagagem em voos domésticos foi incluída – e aprovada – na votação da medida provisória que permitiu empresas aéreas de capital estrangeiro no Brasil. Mas o presidente Jair Bolsonaro vetou.
Em entrevista, Franco disse que aproveitou a reunião para pontuar alguns problemas, como a passagem aérea de Salvador para Ilhéus, que segundo ele custa R$ 500. “A gente aproveitou e questionou as passagens aéreas, questionou o papel em relação a cobrar as companhias aéreas os valores de passagens. Salvador para Ilhéus R$ 500. Como explica isso para a sociedade? Ele se sensibilizou e disse que está no pé das companhias aéreas”, pontuou.
BN
1 comentário
29 de Aug / 2019 às 06h41
O secretário está certo. Como ser favorável a cobrança de bagagem se prometeram passagens mais baratas e estamos experimentando o contrário? A passagem está cara, ter que pagar pela bagagem encarece ainda mais!