Sobre o Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) informa:
1. A Pasta decidiu, nesta quinta-feira (15), suspender o bombeamento no Eixo Leste – trecho do Projeto em pré-operação – após equipamentos de monitoramento emitirem alerta durante a fase final de enchimento da barragem Cacimba Nova, em Custódia (PE);
2. Dessa forma, serão necessárias novas intervenções estruturantes para garantir o funcionamento adequado da barragem;
3. A medida é preventiva e, portanto, a estrutura não apresenta risco de rompimento;
4. O MDR tem seguido rigorosamente os protocolos de enchimento das estruturas recomendados pela Agência Nacional de Águas (ANA), prezando, em primeiro lugar, a segurança da população que vive nas imediações do empreendimento;
5. No momento, o consórcio supervisor da obra realiza estudo e perícia para identificar os ajustes técnicos necessários à estrutura, bem como indicar ações preventivas e de reparo que deverão ser realizadas;
6. O segundo maior reservatório do estado da Paraíba, o Epitácio Pessoa, mais conhecido como Boqueirão, segue com disponibilidade hídrica - 22,35% de sua capacidade - para assegurar o atendimento das cidades abastecidas a partir do Projeto São Francisco. O reservatório de Moxotó também possui capacidade de atender a demanda dos municípios pernambucanos beneficiados por, no mínimo, três meses. Já o Açude Cordeiro, do qual deriva a adutora do Congo, tem condições de abastecer a região por pelo menos quatro meses;
7. O empreendimento abastece mais de um milhão de pessoas em 46 municípios, sendo 12 em Pernambuco e 34 na Paraíba. A Pasta salienta, ainda, que interrupções temporárias no bombeamento não afetam a chegada da água à população na região de Campina Grande, que é atendida pelo sistema desde março de 2017 por meio do Boqueirão;
8. O Eixo Leste possui 217 quilômetros, é composto por seis estações de bombeamento; cinco aquedutos; 12 reservatórios e um túnel;
9. O Ministério do Desenvolvimento Regional reafirma seu comprometimento em levar água para regiões que sofrem com longos períodos de estiagem, mas, acima de tudo, a prioridade da Pasta é com a segurança das famílias que residem na região da obra, trabalhadores do Projeto e com a integridade das estruturas de engenharia.
Ascom MDR
3 comentários
17 de Aug / 2019 às 12h37
Obras de péssima qualidade. Por que isso acontece? É simples de entender. Obras dessa natureza lameadas em denúncias de corrupção, tendem a ser realizadas sob o manto do efeito das propinas. Ora, um construtor quando paga propina a políticos para entrar em esquema fraudulento de licitações, realiza a obra sob o efeito do pagamento dessa propina, e desconta nesse ambiente da qualidade da obra. Emprega serviços e materias de baixa qualidade, quando entrega a obra. E ninguém o cobra por isso, por conta do "rabo" que se entreolham, todos presos a propina. Segue.
17 de Aug / 2019 às 12h39
Não é dificil de observar isso: Carros de luxo, você vê pipocar carros de luxo por toda parte. Lançamentos imobiliários, aumento estratosféricos dos imóveis, e muita aberturas de empresas para lavagem do dinheiro. Sim, tem muitas e muitas formas. O dinheiro corre a mil pela cidade, quando se gasta na cidade e não se manda para fora. Mas aí vem as obras que em pouco tempo se deteriorizam.
18 de Aug / 2019 às 18h59
POR VENTURA,ALGUM GOVERNO PETISTA JA FEZ ALGUMA OBRA DE QUALIDADE ?