A secretária da saúde Fabíola Ribeiro, se reuniu na última sexta-feira (19) com professores universitários dos cursos de medicina veterinária das Universidades Federais do Vale do São Francisco (Univasf) e do Paraná (UFPR), além da diretora da Fundação Proteger, organização não governamental (ONG) de proteção aos animais, para discutir possíveis soluções para a questão de sanidade animal no município.
“Esse encontro foi uma oportunidade de debatermos políticas públicas para a causa animal. A SESAU, junto a esses órgãos, vai agir e fazer uma construção de várias mãos para estabelecer uma política pública que tenha sustentabilidade para causa animal em nosso município”, explanou a secretária.
Os professores sobre projetos de pesquisas e extensão que devem ser implantados no município ainda nesta gestão. O professor da Univasf Alexandre Redson Soares da Silva, que possui estudos sobre Leishmaniose Visceral Canina e Saúde Pública, explica como o encontro beneficiará a população de Juazeiro. “Vamos ajudar o município com projetos de extensão e já temos um em vigência. Acredito que essa parceria entre a UFPR, o município de Juazeiro e a Univasf vai ser oportuna e boa tanto para a sociedade quanto para os animais e o meio ambiente, uma vez que vamos tratar de uma saúde única”, disse Alexandre.
Convidado pela Univasf, o professor da UFPR Alexander Welker Biondo diz que Juazeiro está diante de um projeto pioneiro no estado e, quem sabe, até no Nordeste. “As ações devem inserir na rede de ensino básico a questão da guarda responsável, dos maus tratos, para alunos do 3º e 5º ano os cuidados dos animais, para evitar a zoonose. Vamos sugerir aos vereadores que trabalhem numa lei para evitar os maus tratos e, que seja realizado o concurso Veterinário Mirim, que já é realizado em várias cidades no sul, onde as crianças de forma lúdica fazem desenhos, redações ou frases premiadas no dia do veterinário”, pontuou Alexander.
Naiana Santos, diretora da Associação Proteger - fundada há seis anos e que atua no resgate e cuidado de cães e gatos em Juazeiro e Petrolina, acredita na ideia de que a educação dos mais jovens é a porta de entrada para que as informações se disseminem. “O ideal é começar com a conscientização das crianças, adolescentes e jovens e essas informações chegarem até as suas casas e toda a comunidade. Partindo de um pressuposto que a mudança comece dentro do lar, e assim chegue ao município, cidade e o bairro onde aquela família está inserida”, frisou Naiana.
Priscila Guedes/ SESAU
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